Sei que o assunto que toma conta das redes sociais no momento é a eleição de outubro. Entretanto é impossível deixar de falar nas queimadas que atingem os quatro cantos do país. O que nos entristece é o fato do Governo Federal assistir a tudo com cara de paisagem sem sequer comentar e enfrentar o problema. Como se trata em quase totalidade de incêndio criminoso o correto seria ações envolvendo os três poderes. De início, torna-se necessário a votação, em regime de urgência, de Lei aumentando e punindo severamente os autores.
Assédio Eleitoral
Vejo que em algumas ações a legislação eleitoral trata o eleitor comum como cidadão incapaz de tomar as suas próprias decisões e que aceita imposições. Por outro lado, o empresário é visto como um vilão do processo e que costuma escravizar o eleitor que trabalha em sua empresa. Se este pedir voto para seu trabalhador, como todos nós fazemos, e for feito denúncia ao Ministério Público, pessoalmente ou através de Sindicato, o fato certamente será interpretado como crime. Aliás, mesmo que isto não aconteça e seja feita denúncia o empresário acaba sendo punido.
Hospital do Trauma
Estamos assistindo em programa eleitoral gratuíto a promessa da construção do hospital do trauma em Montes Claros. A este respeito alguns pontos precisam ser esclarecidos. Primeiro é de que o hospital seria construído através de recursos do Estado o que foi totalmente descartado. Outro ponto é que o local escolhido no bairro Planalto o Governo de Minas devolveu para o município para construção do Hospital Municipal, cujo projeto já está sendo elaborado e com recurso garantido. Desta forma, o único fato concreto é que caberá ao candidato a prefeito a ser eleito em 6 de outubro a construção do referido hospital.
Coisa da política
Nas eleição de Montes Claros temos uma situação interessante. Enquanto o presidente do PL, Álvaro Veloso, preside o partido e coordena a campanha do candidato a prefeito Maurício Sérgio, o seu irmão José Henrique Veloso que é presidente da Sociedade Rural de Montes Claros apoia a candidatura de Guilherme Guimarães (UB). Aliás, José Henrique é o responsável pela articulação junto à classe rural em favor de Guilherme.
Ataques
Comentei anteriormente que a campanha em Montes Claros sem ataques teria prazo de validade. Como as candidaturas majoritárias em cidades do porte de Montes Claros realizam constantes pesquisas internas, além de levantamentos diários, a estratégia passa a ser de tentar polarizar a campanha com o candidato que lidera as pesquisas. Desta forma, a estratégia do ataque tem que ser bem dimensionada para não transformar o adversário em vítima. É fato de que a preocupação no momento é tentar levar a disputa para o segundo turno.