O desenho das eleições deste ano deixa a ideia de que o PT está literalmente na prisão em duplo sentido. Primeiro porque o partido está preso à figura do criador, o ex-presidente Lula, e segundo porque a prisão do petista é uma realidade. A ideia que temos é de que toda agremiação tem que ter um líder maior, mas para sobreviver tem que ter vida própria, o que não tem sido o caso da família petista. Chama atenção o fato de os candidatos do PT, na disputa majoritária, subestimarem a inteligência do eleitor, trocando a apresentação de proposta e prestação de contas pela simples exploração da figura do ex-presidente.
 
PSB neutro
Desde a saída do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda da disputa pelo Governo de Minas, já havíamos divulgado que o PSB entraria na coligação com o PT apenas para ceder o tempo de rádio e TV, como forma de pagar compromisso feito pela direção nacional. A confirmação estamos assistindo, com a declaração das lideranças Pessebistas de que não vão apoiar a candidatura de Fernando Pimentel (PT). Em Montes Claros, o empresário e médico Pávilo Miranda informou que o PSB na cidade apoia o novo presidente da agremiação, Renê Vilela, mas que não segue a decisão de apoiar a candidatura de Pimentel ou de Dilma Rousseff.
 
Carreira militar
O ex-vereador por Montes Claros, médico Rosemberg Medeiros, comemora o fato do filho Rosemberg Filho se formar neste ano em medicina e decidir seguir a carreira de oficial médico no Exército Brasileiro. Vale lembrar que Dr. Rosemberg serviu a instituição como oficial médico.
 
Reunião PPS
Integrantes do PPS de Montes Claros se reuniram na quinta-feira, com a presença do presidente do diretório Estadual, Raimundo Benone, que aproveitou para lançar candidatura a deputado federal. Ele disse que concentrará a campanha em Belo Horizonte, onde reside, e em Montes Claros e Salinas, sua terra natal.  
 
Programa eleitoral
No primeiro programa eleitoral da TV, que foi ao ar ontem, não foi possível fazer uma avaliação da qualidade e do convencimento dos candidatos ao Senado. Entretanto, até que se prove o contrário, o programa do deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) foi o mais bem produzido, usando linguagem direta com o eleitor. Dilma Rousseff (PT) se limitou a usar a figura do ex-presidente Lula e falar da sua cassação, atribuindo o fato ao MDB e aos tucanos.
 
Culpado
Ainda como avaliação do primeiro programa eleitoral na TV, no caso da disputa pelo Governo do Estado, Fernando Pimentel (PT) iniciou alegando que o caos que se encontra o Estado é culpa da herança deixada pelo Governo do PSDB. Já o candidato tucano Antonio Anastasia usou o horário para falar no atraso do pagamento dos servidores, da crise na saúde e na educação. Candidato do MDB, Adalclever Lopes usou o tempo para se apresentar ao eleitorado mineiro e ao mesmo tempo comentar sobre sua experiência como presidente da Assembleia de Minas. 

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