É inegável que o PSD tem todos os méritos por ter elegido maior número de prefeitos no país. A este respeito o que não concordo é querer creditar o feito a liderança da agremiação a exemplo do presidente nacional Kassab, do senador Rodrigo Pacheco, do ministro Alexandre Silveira, ou quem quer que seja. Estas lideranças não têm tais poderes ou influência suficiente para mudar o quadro nos Estados. A competência da agremiação foi na escolha dos nomes para a disputa. Tal análise poderá ser comprovada no pleito eleitoral de 2026. Um exemplo claro é o prefeito de Janaúba, Zé Aparecido (PSD) que independente do partido que tivesse disputasse a reeleição o resultado seria o mesmo.
Secretariado
Por questão de respeito e pedido da fonte, a coluna recebeu informação de que no secretariado a ser montado pelo prefeito Guilherme Guimarães está praticamente certo de que dois dos atuais vereadores que não conseguiram se reeleger estarão fazendo parte da equipe a partir de janeiro de 2025.
Sem interferência
O deputado federal Marcelo Freitas, presidente do União Brasil de Minas e um dos coordenadores da campanha do prefeito eleito, Guilherme Guimarães (UB) , divulgou vídeo nas redes sociais onde declarou que não terá qualquer influência sobre a formação do futuro secretariado de Montes Claros. Ressaltou que este mesmo comportamento acontecerá em relação a eleição da nova mesa diretora da Câmara de vereadores.
Maurício Sérgio
Apesar de ter declarado que não mais se envolverá em política partidária, pelo fato de não ter obtido a votação que esperava, o superintendente da Santa Casa, Maurício Sérgio, de forma natural passa a ter seu nome nos holofotes do processo eleitoral de 2026. É fato de que a campanha serviu para colocar a sua imagem, através da televisão e redes sociais em todo Norte de Minas e nos holofotes do processo. Hoje a Santa Casa ampliou seu trabalho em toda região, incluindo o Vale do Jequitinhonha, o que também aumentou sua visibilidade. Tomando como base que obteve em 6 de outubro (10.021 votos) em Montes Claros, ele passa a ser cobiçado por vários partidos aliados da direita e centro-direita.
DPVAT
A ânsia e ganância do Governo Federal em aumentar a arrecadação sem se preocupar com a população tem provocado desgastes desnecessários. Agora mesmo, o presidente Lula (PT) abre uma guerra contra Estados do país e que certamente refletirá no pleito eleitoral de 2026.É que vários estados da federação estão anunciando que não vão cobrar o DPVAT (SPVAT) estabelecido pelo Governo. A tentativa, a ferro e fogo, de garantir o pagamento poderá ser um tiro de misericórdia nas pretensões futuras da esquerda. Nesta semana o anuncio foi feito pelo Rio de Janeiro.