Sem fazer juízo de valor, continuo com a opinião de que nas eleições do próximo ano os eleitores do Norte de Minas devem priorizar os candidatos da região ou que historicamente têm participado da solução dos problemas dos nossos municípios. A melhor forma de escolher o representante, em especial na disputa por uma vaga na Câmara Federal, é exigindo que estes apresentem o trabalho realizado em favor da população. O resultado não deve ser apenas a destinação obrigatória de recursos para os hospitais ou varejos, como canos, caixa d’água, academia ao ar livre ou algo semelhante. É importante que divulguem o “bolo total de suas emendas” e o valor destinado ao Norte de Minas.
CPI Covid
Apesar de nenhum órgão de imprensa ter feito o comentário, fica nítido que existe uma preocupação clara da direção da CPI da Covid-19 em acelerar o inquérito instalado para não se desgastar ainda mais junto à população. Estão propondo que os trabalhos não parem durante o Recesso Parlamentar, que acontece no próximo mês. É que, com o avanço da vacinação em todo o país, haverá um esvaziamento natural dos discursos. Basta dizer que já tem Estado cuja vacinação contempla pessoas de até 30 anos.
Disputa presidencial
No momento atual, qualquer método de pesquisa para avaliar as chances dos prováveis candidatos na majoritária, em especial à Presidência da República, dificilmente será o retrato da realidade. É que hoje, no “holofote do processo”, só aparecem o candidato Bolsonaro, representando a direita, e Lula, representando a esquerda. Até agora, nenhum outro nome conseguiu sobreviver às especulações, apesar do processo necessitar do novo.
Governo do Estado
Se a disputa pela Presidência da República está girando apenas em torno de Bolsonaro e Lula, no Estado a situação não é nada diferente. Em Minas, o desenho mostra que se as eleições fossem hoje, no holofote do processo eleitoral, só apareceriam o atual governador Romeu Zema (Novo) e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). O PT, que seria o representante natural da oposição, sequer alimenta o desejo de ser cabeça de chapa. Fala apenas em lançar candidato ao Senado e reivindicar o direito de compor chapa majoritária apresentando o nome do vice.
PDT e a sucessão
Em Minas Gerais, o PDT, que está esvaziado e deve perder várias lideranças quando da abertura da janela no próximo ano, ainda não se posicionou claramente com relação ao caminho que irá tomar na disputa majoritária no Estado. É que enquanto na federação o partido é aliado da oposição, no Estado parte acompanha Zema (Novo) e outra disposta a conversar com Alexandre Kalil (PSD). O fato é que o tamanho real da agremiação só saberemos após a janela.