No tocante às medidas sanitárias de enfrentamento à Covid-19, a prefeitura de Montes Claros está mais perdida do que cego em tiroteio. Enquanto “bate o pé no barranco” para não permitir que o cidadão deixe de usar máscara em locais abertos, faz vista grossa, quando se trata de realizações de eventos. Um exemplo foi a promoção neste final de semana, nas dependências do Parque de Exposição, do denominado Baile da Santinha, onde milhares de pessoas se acotovelavam naquele espaço, sem o uso de máscara e sem a obrigação de apresentar atestado vacinal. Nem os responsáveis pelos barzinhos usaram máscara. Aliás, servidores da prefeitura não compareceram sequer para assistir os shows.

 
Moc e as máscaras
O presidente do Senado Rodrigo Pacheco há mais de um mês decidiu desobrigar o uso de máscaras dentro do Senado, posição que já havia sido tomada pelo governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha, que acabou com a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. Em Montes Claros, a direção do município age como se estivéssemos no início da pandemia, fazendo exigências fora da realidade atual.
 
Edmárcio no PP
O ex-presidente do Cimams e ex-prefeito de Matias Cardoso, Edmárcio Moura, que na semana passada se desligou do Avante, decide sexta-feira por qual partido vai buscar uma vaga na Câmara Federal. Segundo apurei, as conversas estão adiantadas com o PP.
 
Doutrinação política
Até bem pouco tempo os pais não conseguiam enxergar o rumo da educação no país. Hoje sabem como tudo acontece nas salas de aula e o que mais tem preocupado é a doutrinação política e o incitamento ao confronto para atender alinhamento político dos responsáveis pelo conteúdo. É importante que tenhamos no Brasil universidades sem o viés político, permitindo que o aluno decida que caminho pretende seguir.
 
Reajuste salarial
Os movimentos grevistas que tomam conta de vários setores do Estado de Minas só teriam esta semana para convencer o Governo da melhoria salarial. É que de acordo com a Legislação Eleitoral, o reajuste só pode ser concedido até 5 de abril, ou seja, seis meses antes da eleição. Hoje já não dá mais tempo, uma vez que já deveria ter sido elaborado o projeto e encaminhado a Assembleia Legislativa, o que não aconteceu. Resumindo: não dá mais tempo de votação.
 
Eleição em Minas
A indefinição do PSD em relação à sucessão presidencial travou toda discussão em relação à sucessão estadual em Minas. Hoje o único fato visível é a polarização entre o governador Zema (Novo) e Alexandre Kalil (PSD). Enquanto a direção nacional não definir se apoia um dos candidatos, ou lança nome próprio, o processo não caminha. Pelo menos no primeiro turno, não estão dispostos a caminhar em Minas com a candidatura de Lula.