Sei que muitos integrantes do PL em Montes Claros não ficarão satisfeitos com comentário da coluna de que no município, o impasse entre seus integrantes poderá inviabilizar a montagem de chapa competitiva para as eleições deste ano. A coordenação da agremiação está a cargo da jovem Aline Bastos, que devido a ações do TSE acabou limitando suas ações, o que sou totalmente contrário. A orientação de como deve proceder a agremiação está tendo a chancelaria do deputado federal, Nikolas Ferreira, que apesar de ter o meu respeito não vive a realidade do PL na cidade. A novela acabou envolvendo outros nomes do partido, a exemplo do ex-vereador Lega Policial e da jovem Carol Figueiredo.
Abraçar o mundo
Tenho assistido vários vereadores e candidatos, não só em Montes Claros mas também em cidades vizinhas, tentando resolver seu problema eleitoral “atirando para todos os lados”, seja assumindo obras e demandas que não o pertence, seja invadindo reduto. O resultado é que não vão aumentar sua perspectiva de voto e correm o risco de perder o que havia conquistado. A lição para a disputa municipal na proporcional é entender que o voto para vereador é pessoal e intransferível É preciso trabalhar o mesmo voto do início da campanha até o dia da eleição. O eleitor brasileiro é como uma nuvem que muda de lugar a todo instante.
Núcleo do cavalo
O Núcleo Mangalarga Marchador do Norte de Minas tem nova diretoria. O produtor rural Sandro Drumond Machado, conhecido como Sandro Fusca, foi eleito presidente, sucedendo Thiago Mendes Antunes. O vice-presidente eleito foi Genesco Lima Souza Filho; Rodrigo Ribeiro Cunha diretor administrativo e Alexandre Vianna Financeiro. O novo presidente é criador de cavalos em Francisco Sá, sócio-proprietário da Marcha News Leilões; consultor técnico do Mangalarga Marchador; e associado à Sociedade Rural de Montes Claros.
Candidatura própria
Neste momento que antecede o processo eleitoral e normal, partidos manifestaram que pretendem lançar candidatura própria na disputa majoritária. Este é o caso do PL. Não duvidamos que isto venha acontecer, mas no holofote do processo, não vejo nome dentro da agremiação capaz de enfrentar as candidaturas já colocadas. A ideia de buscar fora das fileiras nomes que tenham este perfil é válida, mas certamente existem várias questões a serem consideradas a exemplo de disponibilidade, o aceite e a estrutura financeira para bancar o projeto. Se não bastasse, é preciso ter por trás do projeto uma engenharia política que conheça todas as fases de uma campanha política e como conduzir o candidato.
Montagem de chapa
Durante a semana faremos um paralelo entre as eleições de 2018 e a previsão para este ano. Os dados são surpreendentes.