Não tem como analisar o quadro político de forma antecipada sem, em alguns casos, fazer conjecturas de um provável quadro futuro. Agora mesmo, estamos assistindo o União Brasil na região se colocar no centro das articulações e especulações. A confirmação do deputado estadual Arlen Santiago (Avante) de que ele juntamente com sua filha Laís Santiago estão negociando a filiação no UB, coloca na cena o vereador Rodrigo Cadeirante que já declarou que é candidato a deputado estadual pela agremiação. Como o partido está federalizado com o PP fica evidente de que aumentará a concorrência dentro da agremiação na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa. Será preciso na faixa de 60 mil votos para se credenciar “ a entrar na brincadeira”.
 
Novas empresas
Apurei que duas novas empresas do ramo farmacêutico estão negociando a instalação de uma das suas unidades em Montes Claros. Tentei conversar com as pessoas envolvidas, mas estes omitiram nomes argumentando que poderia atrapalhar as negociações. Levantei que uma das empresas “baterá o martelo” ainda este ano. A coluna apurou de que uma das empresas seria a Biotech Logística e Armazenagem que é especializada na gestão de fornecimento de serviços logísticos com foco no segmento farmacêutico.
 
Desfile de 7 setembro
No domingo fiz questão de comparecer à concentração ( desfile) de 7 de setembro na avenida Deputado Esteves Rodrigues em Montes Claros. Confesso que passou um filme em minha mente ao comparar o evento deste ano com de anos anteriores. O desfile mais aguardado foi dos policiais do Exército que foram bem recebidos, mas sem o entusiasmo e aplausos do passado. Um outro ponto que chamou a atenção foi o número de pessoas que comparecera, ao desfile. Além de um menor número, inclusive em frente ao palanque oficial, sempre quando uma escola, ou entidade encerrava sua participação levava consigo os familiares. Da metade para o final do evento a avenida estava praticamente vazia.
 
Cor oficial
Não foi somente por ocasião das comemorações da Semana da Pátria, mas, certamente por orientação dos marqueteiros, o Governo do presidente Lula (PT), por enquanto, deixou de lado a exploração da cor vermelha que sempre carregou em suas campanhas. O verde e amarelo, tão explorado pela turma da direita, também passou a ser a cor oficial da esquerda. A justificativa é de que tudo é em nome do patriotismo. Na realidade é jogada de marketing para evitar o atrelamento visual ao comunismo fugindo dos ataques da direita. Aliás, hoje até mesmo nas ruas da cidade a cor deixou de ser predominante. Por não entender os motivos da logística, confesso que ainda não tenho uma opinião formada em relação aos verdadeiros motivos.