Antes da pandemia, divulgamos por diversas vezes sobre a superlotação dos hospitais em Montes Claros, com dezenas de pessoas em cima de macas nos corredores. Com a pandemia, a situação agravou, sendo necessário a abertura de novos leitos, inclusive de UTI. Agora, com o controle da pandemia, a expectativa era a de que a situação nos hospitais estivesse melhor, inclusive com retorno das cirurgias eletivas, o que não aconteceu. Novamente estamos assistindo hospitais superlotados, sem expectativa de solução e sem encontrarmos os culpados.
Pão ou circo
Existe um ditado no mundo político de que para agradar o eleitor você deve oferecer pão ou circo. Pois bem, prefeitos que até bem pouco tempo se queixavam que não tinham recursos para investir na melhoria de qualidade de vida de sua população decidiram abrir os cofres para contratar os artistas mais caros do país em seus eventos. A escolha do circo ao invés do pão é apenas questão de prioridade.
Mesa da Câmara
Minas Gerais, que já contava com a presidência do Senado, através do senador Rodrigo Pacheco, agora passa também a responder pela vice-presidência da Câmara Federal, através do deputado Lincoln Portela (PL) e da 2ª secretaria, através do deputado Odair Cunha (PT). A eleição ocorreu na quarta-feira (25). A expectativa é a de que o comportamento seja o contrário do senador presidente.
Qualidade da água
De forma constante temos recebido queixas da população em relação à qualidade da água na maioria dos bairros da periferia de Montes Claros. A Copasa tem justificado que a água é turva (barrenta), mas está dentro dos padrões. Só gostaria de saber se os analistas e os gerentes da empresa compareceriam nestas residências para beber da água.
Praça abandonada
Não tenho nada pessoal contra a direção da Secretaria de Desenvolvimento Social de Montes Claros, mas não poderia ficar calado diante dos diversos problemas que vêm ocorrendo na cidade, principalmente envolvendo moradores em situação de rua. Um exemplo claro é a Praça Dr. Carlos, no miolo da cidade, onde moradores acamparam naquele logradouro, inclusive improvisando fogão para cozinhar. Isto sem contar com o lixo que estes estão acumulando naquele espaço e o constrangimento aos transeuntes.
Praga na praça
Se não bastasse a praça Dr. Carlos ter se transformado em moradia para pessoas em situação de rua, o local também tem servido para abrigar centenas de pombos, com direito a serem alimentados por populares. O local virou uma sujeira só. Todos nós sabemos que o pombo se tornou uma praga urbana capaz de transmitir doenças que podem até ser fatais aos seres humanos provenientes de suas fezes. São doenças como a salmonelose, histoplasmose e criptococose.