Em qualquer processo democrático é comum o cidadão ou cidadã se posicionar a favor deste ou daquele candidato. Da mesma forma, a crítica ao agente político, ou quem estiver envolvido no processo, deve ser considerada como normal. Entretanto, é inadmissível que seja levado e alimentado pelo ódio dos “nós contra eles”. Quando o ex-presidente Bolsonaro levou uma facada muitos comemoraram e desejaram até a sua morte. Agora, o resultado da queda do presidente Lula tem sido comemorado por alguns, que inclusive aproveitam as redes sociais para viralizar piadas e outros tipos de posts. Nos dois casos a atitude é condenável, por entender que temos que nos limitar à defesa, ou crítica, de posição política, ou ações dos agentes políticos que prejudiquem a população.
Comunidade evangélica
A Câmara Municipal de Montes Claros que nas últimas eleições sempre contou no seu quadro com representante da comunidade evangélica, a partir do próximo ano não estará representada de forma efetiva. Apenas o vereador Raimundo do INSS (PDT) que frequenta igreja evangélica conseguiu se eleger. Os pastores Elair e Stalin não conseguiram serem reeleitos. Da mesma forma, o vereador Reinaldo Carrapicho que se declara evangélico também não obteve êxito. Existe uma explicação para o fato: Nunca houve em Montes um número tão grande de candidatos pastores por metro quadrado. Isto sem contar com outras lideranças evangélicas que também se aventuraram no processo.
Futuro de Délio Pinheiro
Vários leitores pedindo uma análise do futuro do jornalista Délio Pinheiro (PDT). O que posso dizer é que no mundo político não existe a teoria do impossível. O certo é que tem que repensar seu futuro político e ao mesmo tempo buscar profissionais competentes na área do marketing político para traçar o passo a passo a ser colocado em prática. O certo é que não está claro que ele conseguirá preservar o patrimônio político de antes da eleição onde conseguiu na campanha para deputado federal 56.891 votos, sendo que só em Montes Claros foi de 39.288. Como candidato a prefeito acabou ficando em quarto lugar atrás de Guilherme (UB), Ruy (PSB), Paulo Guedes (PT), com 11.206 votos.
Errata
Na coluna anterior comentamos sobre o retorno do superintendente da Santa Casa ao cargo após o fim da eleição em Montes Claros neste primeiro turno. Ao invés de Maurício Almeida, saiu Maurício Almeida que é o nome do prefeito de Januária. Aliás, vale ressaltar que o momento é propício para “desmontar o palanque” e focar num trabalho conjunto em favor da saúde no Norte de Minas e neste caso o Hospital Santa Casa tem um papel importante e precisa contar com apoio de toda classe política, seja aliados da direita, seja aliados da esquerda.