Desde o início da disputa eleitoral em Montes Claros o principal questionamento era relacionado a autonomia que o atual vice-prefeito Guilherme Guimarães (UB) teria no caso de eleito para montar o secretariado. A maioria continua imaginando que ele irá manter a atual estrutura e que ainda fatiará o secretariado baseado na interferência de apoiadores, em especial de deputados. A coluna antecipa os fatos e traz informação segura de que nada disso vai acontecer e as mudanças serão profundas. Quem não fez o dever de casa nos últimos anos não permanecerá. Guimarães não esconde que terá seu próprio time, é “os critérios além do aspecto técnico obedecerá principalmente o comprometimento com políticas públicas”.
Quando será
Quem imaginou que o prefeito eleito de Montes Claros, Guilherme Guimarães, que já faz parte da atual administração como vice-prefeito, vai deixar para o mês de dezembro para começar a montar o seu secretariado. A coluna traz com exclusividade a informação de que as sondagens já começaram e a partir do dia 20 deste mês começam as definições. Alguns nomes colocados no radar já chegaram à coluna, mas por questões éticas e preservação da fonte deixaremos a divulgação para o momento oportuno.
Vereador secretário
Tão logo foi divulgado o resultado das eleições em Montes Claros um dos assuntos passou a ser o futuro do vereador Aldair Fagundes (UB) que não conseguiu em 6 de outubro a sua reeleição. Aldair ficou durante os últimos quatro anos atuando numa espécie de porta-voz da administração, inclusive defendendo e apresentando os projetos encaminhados àquela casa pelo Executivo. Pela lealdade e capacidade ele será aproveitado no secretariado do prefeito eleito, Guilherme Guimarães, conforme apurou a coluna.
Haddad/Lula
Existe um ditado popular que diz que quando a coisa não vai bem “devemos cortar o mal pela raiz”. No mundo político às vezes só quando não tem mais saída e que providências são adotadas. É o caso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) , que até agora não conseguiu uma solução para equilibrar as contas da união, inclusive aumentando as dívidas do país. Como se trata de pessoa da confiança do presidente Lula (PT), inclusive tendo sido seu candidato na eleição anterior, ele tem preferido sacrificar o seu governo de que mexer no setor econômico. A solução encontrada até agora por ele e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, tem sido a de aumentar as cargas tributárias, ou criar novas.
Descentralização do voto
Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, tudo caminha para ser aprovado em plenário a proposta de descentralização das apurações, o que permitirá maior transparência.