O deputado Paulo Guedes (PT) saiu vencedor na queda de braço com deputados aliados do Governo que indicaram Marco Câmara, conhecido como Marcão, para a 1ª superintendência da Codevasf. Ele articulou e conseguiu a sua exoneração, para colocar no lugar Romeu Pereira Souto, que respondia pelo escritório da Codevasf em Belo Horizonte. Não precisa ter bola de cristal para afirmar que a decisão foi política e não técnica. Guedes convenceu Lula (PT) da necessidade do órgão na região ficar nas mãos do PT para fortalecer as candidaturas do partido, em especial a sua.
 
Novela Codevasf
Não é de hoje que o deputado Paulo Guedes (PT) vinha articulando assumir a superintendência da Codevasf em Montes Claros. Como vinha encontrando dificuldade, em 2023 convenceu o Governo Federal a criar uma superintendência do órgão em Belo Horizonte, indicando para a vaga o funcionário de seu gabinete Romeu Pereira Souto, que na prática atuava como seu motorista nas viagens pela região. Vale lembrar que o ato de exoneração de Romeu da superintendência de BH e a sua nomeação para o órgão em Montes Claros já foi publicado. É fato que a novela não encerrou com a movimentação já que quem os deputados que indicaram Marcão para o escritório local sequer foram consultados. Na próxima coluna traremos mais detalhes.
 
Mobilizando a base
É fato de que hoje com o avanço das tecnologias e as ferramentas à disposição nas redes sociais a forma de fazer política praticamente mudou por completo. Entretanto, o que não mudou, mas não vem sendo colocado em prática, é o poder e os métodos de mobilização da base quando da realização de eventos. Até bem pouco tempo quando um governador ou presidente se deslocava para um evento imediatamente, deputados, prefeitos aliados e ocupantes de cargo de confiança ficavam responsáveis pela mobilização da população. Era garantia de casa cheia. Hoje não existe mais sintonia entre os governos e aliados. Aliás, alguns deslocamentos sequer têm sido divulgados.
 
Mateus Simões
Tenho sido questionado constantemente sobre as razões das dificuldades do vice-governador Mateus Simões (Novo) aparecer nos holofotes do processo eleitoral de 2026. É possível dizer que são várias as razões. A principal é que criou uma bolha ao seu entorno acreditando que iria levar ao resultado esperado. Primeiro tem que parar de andar em círculo acreditando que os prefeitos que gravitam em torno do Governo do Estado vão abraçar a sua campanha e sair a campo pedindo votos. Segundo é que precisa colar a sua imagem a imagem do governador Zema (Novo) o que não conseguiu até agora. Por fim, é preciso mudar o itinerário de suas postagens de forma a aproximar mais do eleitorado comum. Concentrar as postagens unicamente em questões técnica