Confesso que até hoje não consigo entender qual a real razão da Lei Eleitoral proibir que o candidato utilize o apelido ligado ao trabalho que realizou durante anos. Sabemos que isso não interfere em nada no resultado eleitoral. A utilização do apelido é apenas uma forma de facilitar o eleitor a identificar a pessoa, como Claudim da Prefeitura, Marquim da Policlínica, Maurício da Santa Casa, Capitão Faustino, Célio da Saúde e tantos outros. Alegar o fato de ser apelidos ligados a órgãos públicos, ou entidades filantrópicas também não convence. Não vou falar que é uma lei burra porque posso ser interpelado judicialmente, entretanto não é crime pensar.
Corpo a corpo ou reunião
Vários leitores querendo saber se é mais importante participar de reuniões, ou de corpo a corpo. Como o tempo de campanha é pequeno é preciso avaliar o peso de cada um. Entretanto, de um modo geral, a maioria das reuniões tem como público pessoas envolvidas na campanha, ou foram levadas por alguém que tenha interesse em agradar o candidato. A reunião é importante quando é realizada por setor (Saúde, Educação, etc) onde o candidato apresenta uma proposta para a área. Já o corpo-a-corpo o candidato tem contato direto com o eleitor e a oportunidade de tentar convencê-lo, além de que atinge um maior número de pessoas.
Impeachment de Morais
Vários leitores querendo saber se acredito no impeachment do ministro do STF, Alexandre de Morais. Tenho procurado não falar no assunto por entender que o julgamento do referido ministro se acontecer não será pelas vias normais que é através do Congresso Nacional. Tanto o presidente da Câmar Arthur Lira, quando do Senado, Rodrigo Pacheco já declararam que não colocam o assunto em pauta.
Futuro de Pacheco
É triste perceber que o senador por Minas Gerais Rodrigo Pacheco, que tinha uma brilhante carreira pela frente, sepulta um projeto político para agradar o Governo Federal e a suprema corte. Fica evidente que seus objetivos são outros e que voltar as urnas deixa de ser prioridade. É fato que podemos imaginar suas pretenções, mas não podemos correr o risco de manifestar e apenas pensar.
Santinho poluídos
Uma boa ideia até sugerida por leitor da coluna é de que ao invés do candidato a vereador poluir o seu material de campanha, conhecido como santinho, com texto enorme falando de sua vida e de seus projetos a sugestão é inserir um Qr Code com os seguintes dizeres: Conheça meu trabalho e minhas propostas.
A lei e a realidade
Aprendi em toda minha carreira como jornalista de que o correto é que as autoridades da área de segurança e do judiciário deva investigar fatos e não pessoas. Infelizmente quem deveria proteger essas leis estão passando por cima e fazendo justamente o contrário.