É preciso que a Prefeitura de Montes Claros reveja, com urgência, as medidas adotadas no último decreto para o enfrentamento da Covid-19. Sem qualquer justificativa técnica, acabou adotando medidas que punem comerciantes, que vinham cumprindo as determinações de isolamento, em função de irresponsabilidade de outros. A falta de uma análise sensata e criteriosa levou o Executivo a determinar que restaurantes da cidade só poderão funcionar até as 20h – a partir deste horário, o cliente deve deixar o local. A este respeito, seria mais prudente que proibissem a abertura. Aliás, o fechamento já vem acontecendo.
SOS para restaurantes
Pela análise do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e da Prefeitura de Montes Claros, pessoas isoladas, ou famílias que quiserem jantar em um dos restaurantes da cidade, terão que ir no período da tarde. Pelo decreto, caso às 20h não tenham jantado, estes terão que deixar a comida na mesa e abandonar o local, para evitar que o proprietário do estabelecimento seja punido. Se o objetivo do Executivo é punir infratores, que adote medidas contra estas pessoas ou setores. Mas, se a proposta é contribuir para agravar o fechamento de estabelecimentos comerciais, a exemplo de hotéis e restaurantes, está no caminho certo. A conclusão que chegamos é a de que a pandemia da Covid-19 mostrou, de forma clara, que parte dos ocupantes de função relacionada ao enfrentamento do problema são bem menores que o cargo.
Adquirindo fábrica
A coluna apurou informação de que grupo de supermercado que atua em Montes Claros está adquirindo área e toda estrutura de fábrica desativada no Distrito Industrial. O espaço será utilizado como Centro de Distribuição (CD), que atenderá não somente às lojas no município, como as que estão sendo construídas na região. A pedido da fonte, aguardamos apenas a concretização do negócio para divulgar o nome dos dois lados envolvidos.
Resposta Coteminas
Divulgamos neste espaço que o Grupo Coteminas já teria iniciado a venda das áreas recebidas da Prefeitura de Montes Claros em permuta, onde foi repassado ao município a antiga fábrica na avenida Governador Magalhães Pinto, local que abrigará a chamada Cidade Administrativa. Citamos a venda da antiga Meca e que, no geral, o que o grupo recebeu seria bem superior ao valor da área entregue à prefeitura. A este respeito, chama a atenção a publicação de nota em jornal da cidade, onde cita que a direção da empresa “venderia, ao autor do comentário, o conjunto de imóveis recebidos pelo mesmo preço de avaliação feito pelo Município”. A este respeito, entendo que existem compradores que pagariam o mesmo preço que o referido grupo pagou à Sudene pela estrutura.