No momento em que a Justiça se ativer aos fatos de forma técnica, sem querer ser acusador e julgador, aí sim teremos certeza de que a democracia estará garantida. É preciso que o judiciário eleitoral pare de interferir no processo, tanto na União como nos Estados, e se atenha ao seu papel de guardião da Constituição. Ao tentar protagonizar uma queda de braço com outro poder, perde a confiança da população e se apequena. Aliás, o momento é propício para a realização de uma pesquisa séria que busque a opinião do brasileiro sobre o judiciário, em especial o STF.
Contaminando
Fatos e determinados posicionamentos do STF, infelizmente, vêm contaminando, inclusive, a Justiça de 1ª instância. Um determinado magistrado comentou com este jornalista que parte da população tem avaliado o judiciário como um todo, entendendo que o comportamento dos magistrados é o mesmo dos integrantes da suprema corte.
Campanha de vereador
Já comentamos que, aqui pelas bandas de Montes Claros, tem candidato a deputado – mesmo carregando na bagagem experiências de outras campanhas – que continua a fazer movimentação de vereador, limitando e concentrando suas ações na cidade. Além de compor sua equipe com pessoas daqui, também tem perdido tempo com reuniões e eventos sem resultado prático. A este respeito, é preciso que estude profundamente o que é e como utilizar o fator multiplicador.
Ciro Gomes
Vários leitores pediram uma análise da entrevista concedida pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT, na terça-feira (23), no Jornal Nacional. Os entrevistadores não se comportaram da mesma forma como na noite anterior com Bolsonaro (PL). Praticaram o chamado óbvio ululante, perguntando com intuito de levantar a bola para Ciro “ chutar” – mas este não soube aproveitar. Ninguém duvida do vasto conhecimento do pedetista, mas ele precisa parar de agir como professor de economia, trazendo informações e números que o cidadão comum não sabe interpretar e nem para que rumo vai. Resultado: tentou vender sonhos, sem conseguir agregar informações. Precisa alinhar sua fala com o eleitor.
Eleição Unimontes
Faltando pouco mais de quatro meses para a eleição da Unimontes, fora das quatro linhas da universidade ninguém comenta sobre o assunto da escolha do novo reitor e vice. Fato é que a questão não tem movimentado nem o corpo docente e nem discente. A dificuldade que o governador Zema terá na escolha da lista tríplice e o possível alinhamento com os interessados. Se a escolha fosse hoje, o nome mais próximo seria do atual reitor Antônio Alvimar. De qualquer forma, o resultado das eleições de outubro poderá ter peso decisivo na escolha.