Talvez por não ter a preocupação de se informar, ou buscar orientação de quem realmente conheça do processo, tenho assistido candidatos, principalmente ao cargo de vereador perdidos quando o assunto é confecção de material de campanha. O erro mais comum tem sido na escolha do jingle. Estes colocam como ponto central história de vida e propostas. É preciso entender que o jingle tem que ser o mais curto possível e focar exclusivamente no número e no nome. O restante é apenas para harmonizar a música.
Lula e Bolsonaro
Ao contrário do que foi prometido antes da deflagração do processo eleitoral deste ano, pelo andar da carruagem, até agora não existe nenhum sinal de que o ex-presidente Bolsonaro (PL) e o presidente Lula (PL) coloque no roteiro de campanha a visita a Montes Claros. Além da falta de tempo para atender todos os compromissos, as pesquisas para consumo interno também não colaboram. No caso específico do presidente Lula, este fez compromisso de comparecer em Minas, somente no segundo turno, caso aliados cheguem lá.
Candidatos da Imprensa
Um fato interessante na eleição municipal deste ano em Montes Claros é que vários profissionais ligados a área de comunicação se apresentaram para a disputa proporcional. Na disputa por uma vaga na Câmara de Montes Claros estão: Jornalista Hélio Machado, jornalista Felicidade Tupinambá, Jornalista Benedito Said, Afonso Mendes, Felipe Gusmão, Gi Ferreira e Aurélio Vidal.
Número de candidatos
Ainda não é possível cravar exatamente quantos candidatos a vereador estarão na disputa em Montes Claros. O certo é que o número será praticamente a metade da eleição de 2020 que foi 578 candidatos. Só teremos o número exato depois do registro definitivo no TRE-MG. Isto sem contar com desistências que poderão ocorrer durante o processo. Hoje o número fica entre 290 a 312 candidatos.
Pesquisas
Por uma série de razões, em Montes Claros os candidatos na disputa majoritária estão preferindo monitorar o processo através de pesquisas de consumo interno. O candidato que está na dianteira não registra pesquisa para não permitir que amanhã haja mudança na porcentagem em relação aos concorrentes. Por outro lado, quem está na parte de baixo prefere também não encomendar pesquisa registrada para não dar sinal de fraqueza. A expectativa fica por conta de levantamento particular. De qualquer forma, o normal é que tais levantamentos, com registro no TSE, só aconteçam nos últimos 20 dias que antecedem a eleição.