Aos poucos, os diretores da Sul Americana de Metais (SAM) vêm avançando nas tratativas para implantação do Bloco-8, que prevê a exploração mineral na região de Grão Mogol, Fruta de Leite, Josenópolis, Padre Carvalho e Salinas. O encontro da direção do grupo, na quinta-feira (14), em Recife, com o superintendente da Sudene, general Carlos César Araújo, serviu não somente para apresentar o projeto, mas mostrar a sua importância para o desenvolvimento do Norte de Minas. O general mostrou-se otimista e se comprometeu auxiliar no que for possível para avançar nas etapas até a implantação de fato. A este respeito, volto a insistir na necessidade maior do envolvimento tanto do governador Zema (Novo) como dos deputados que representam a região.
 
Novo candidato
Na relação dos candidatos do Norte de Minas que vão em busca de uma vaga na Câmara Federal a novidade é o anúncio da candidatura do advogado e professor Mércio Mota Antunes pelo PSOL. Ele é montes-clarense de nascimento, filho do professor universitário Mércio Coelho Antunes, que foi candidato a prefeito em Coração de Jesus em 2008, sendo o segundo colocado. Aliás, Mércio pai também exerceu o cargo de secretário naquele município quando era prefeito o atual deputado estadual Arlen Santiago.
 
Ponte de São Romão
O procurador-geral do Estado, Jarbas Soares, durante encontro com prefeitos do Norte de Minas na sede da Amams, informou que está em fase de conclusão o projeto para construção da ponte em São Romão, acreditando que existe a possibilidade da obra iniciar ainda este ano.
 
Mais um fora
A coluna mais uma vez saiu na frente quando cravou, sem rodeios, que o ex-deputado federal Miguel Corrêa (PDT) havia divulgado que seria candidato ao governo do Estado, mas tudo não passava de jogo de cena para ocupar holofotes da mídia. Além da inexpressividade para a disputa do cargo, todos sabemos que ele está com um pé na embarcação pedetista, mas o coração é petista, agremiação de origem onde permaneceu por mais de 15 anos.
 
Visita de Ciro
Ninguém contesta a inteligência do presidenciável Ciro Gomes (PDT), em especial a capacidade de lidar com os números da economia brasileira, bem como o conhecimento das diversas regiões do país. Nas entrevistas que tem concedido, bem como durante sua visita a Montes Claros, no último sábado (16), pude perceber que das duas, uma: ou ele não está escutando sua engenharia política ou está fora da realidade. Ciro não consegue falar a linguagem do eleitor, quando não usa o tempo para criticar os adversários gasta o restante do tempo apresentando números da realidade econômica brasileira. Se de fato pensar em avançar no seu projeto, é preciso começar a usar a linguagem que a população consiga digerir e entender.

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