Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Idoneidade moral

Publicado em 29/09/2022 às 00:30.

O Brasil talvez seja um dos únicos países onde a idoneidade moral não é referência para o cidadão se credenciar para representar a população , seja no Congresso Nacional, assembleias legislativas ou na presidência da República. Da mesma forma, para ser ministro do STF basta ter o registro na OAB e ser indicado politicamente, já que a sabatina no Senado não passa de um faz de conta. O histórico é apenas detalhe.
 
Caso de Polícia
Na sexta-feira (23), o capitão PM Michael Stephan foi um dos homenageados no 49º Prêmio Notáveis de Minas Gerais, realizado no Iate Tênis Clube. Foi agraciado na categoria escritor, militar e criador de conteúdo digital. Como PM, Stephan tem sido um exemplo de profissional: hoje é responsável pelo comando da 210ª Cia. em Bocaiúva.
 
Cabo eleitoral de luxo
Citamos na coluna vários candidatos que foram convencidos a disputar a eleição acreditando que teriam todo o suporte e apoio. Um exemplo é o ex-prefeito de Porteirinha, Silvanei Batista (PV), que acreditava ser o nome da preferência do grupo do deputado federal Paulo Guedes (PT). Hoje, apesar da expectativa de votação mediana, apenas está compondo cenário dentro do grupo, já que o nome em voga é do jovem Ricardo Campos (PT). Aliás, é o único que conseguiu aparecer no holofote do processo com chance real.
 
Importância do debate
Numa eleição polarizada, como a que vem acontecendo no Brasil, não é nenhuma novidade afirmar que com exceção de Lula (PT) e Bolsonaro (PL), o restante está no processo compondo cenário, apesar de serem importantes na apresentação do contraditório. Diante dos fatos, acreditar que os debates na TV modificará o processo é apenas um sonho, apesar de determinados cientistas políticos, para agradar emissoras, afirmarem que debates mudam voto. Mero engano. No mínimo 95% dos telespectadores já decidiram seu voto. O restante não decidiu por desinteresse no processo. Se houver mudança será apenas para atender o que chamamos de voto útil.
  
Joaquim Barbosa
Não é nenhuma crítica ou ataque dizer que o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa é um dissimulado. Talvez duvidando da inteligência da população, ele grava para as redes sociais afirmando que vai votar em Lula. Na verdade, está apenas pagando favor, já que em 2003 foi indicado pelo partido para o Supremo. Aliás, em 2014 se acovardou e pediu baixa sem conseguir justificar a decisão. Certamente, mesmo devendo favor ao PT, não se constrangeu por ter sido algoz do partido no mensalão e hoje aliado.
 
Zero a zero
Ser levado pela tendência do eleitorado no 1º turno para projetar o 2º é apenas um exercício de futurologia. Segundo turno é zero a zero.

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