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Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Humberto Souto

Publicado em 07/10/2022 às 00:30.

Talvez em decorrência da pandemia, quando praticamente precisou ficar afastado da beirada do campo, o técnico que comanda o município de Montes Claros não tenha percebido que, apesar dos resultados da administração, o time no geral não está entrosado e não apresentou o resultado político que ele almejou e almeja. Basta analisar o resultado das eleições, em especial alguns candidatos apoiados pelo prefeito Humberto Souto para chegar a tal conclusão. Aliás, tem ocupante de cargo de confiança que nestas eleições não colocou o pé na poeira e ainda escondeu para o prefeito que “o inimigo mora ao lado”. Uma reformulação, mesmo que pontual, seria importante.
 
Peso de Souto
Em relação à participação do prefeito Humberto Souto no 1º turno, apesar de entendermos que faltou engajamento de alguns ocupantes de cargos de confiança, ainda é cedo para uma conclusão profunda sobre todos os aspectos. Neste 2º turno será possível fazer uma avaliação melhor.
 
Salve-se quem puder
É fato que com o fim do 1º turno, deputados e senadores eleitos terão tranquilidade para se manifestar sobre o apoio a um dos presidenciáveis. Entretanto, estamos percebendo que alguns partidos estão encontrando dificuldades em convencer, principalmente, os deputados a se engajarem no projeto, como é o caso do Solidariedade, PDT e parte do Cidadania. O Avante, apesar de ter se manifestado favorável a caminhar com Lula (PT), na prática liberou o time para seguir rumo próprio.
 
Gil Pereira
O deputado Gil Pereira comprovou, em sua campanha, que estávamos certos em nossas orientações, em especial o passo a passo de cada fase, começando pela organização, montagem de equipe de trabalho e, na sequência, arregimentação de lideranças. Acabou sendo majoritário em Montes Claros, mesmo não recebendo recursos do Fundo Eleitoral e não tendo gravado no horário de rádio e TV. Aliás, ficou claro que não se sentiu à vontade para fazer propaganda na TV tendo ao fundo as imagens do ex-presidente Lula e Kalil.
 
Rodrigo Pacheco
Se for colocar na balança a participaçãonas eleições das principais lideranças mineiras no cenário político nacional, é possível dizer que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi o derrotado no processo. Preferiu ficar em cima do muro, mesmo com a clara tendência pelo candidato da esquerda (Lula). A sua figura estava representada na campanha pelo seu afilhado, senador Alexandre da Silveira, que, antes de assumir a vaga deixada por Antônio Anastasia. exercia a função de chefe de gabinete de Pacheco. O resultado é que acabou sendo derrotado no seu próprio Estado com a eleição de Zema (Novo) e Cleitinho (PL).

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