É natural que o jornalista que assina uma coluna ou que atua na imprensa – falada e televisada como âncora – emita opinião sobre este ou aquele assunto. Entretanto, historicamente, a ética na comunicação limita o apresentador ou o chamado repórter de rua a emitir opinião ou conceituar a atitude deste ou daquele segmento. Banalizar os termos golpista ou atitude antidemocrática para atender interesses escusos fere a ética jornalística, que deve transferir para a sociedade a análise dos fatos. De mais a mais, é preciso ouvir o outro lado antes de querer conceituar ou apontar o dedo para o lado do seu interesse.
Antidemocrático e golpista
Estamos assistindo no Brasil, desde o processo eleitoral em 2022, a prática de atos considerados antidemocráticos e golpistas. O interessante é que tal conceito tem sido atribuído à população quando, na verdade, deve ser atribuído àqueles que criaram e os que devem obediência à Constituição Federal e não agem dentro das quatro linhas. Como pensar não é crime, penso que tais adjetivos devem ser atribuídos, principalmente, ao Congresso Nacional, que tem permitido que nossa Constituição Federal seja ferida. Aliás, os motivos de tal comportamento ou atrelamento, sabemos que não são nada republicano.
Classe empresarial
Sem entrar no mérito de questões de viés político, o certo é que entidades de classe que começam a ser prejudicadas com a previsão orçamentária proposta pelo do Governo Federal estão caladas, sem se manifestarem. O ‘pode tudo’ também vem sendo assistido pelo Congresso e poderá resultar em danos desastrosos. É o caso do orçamento para o agronegócio. A este respeito, é preciso elogiar a posição do presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, Moacyr Basso, que se posicionou a respeito do assunto.
Encontro com a FCO
Diretoria da Faculdade de Ciências Odontológicas (FCO) em Montes Claros confraternizou com profissionais da imprensa na noite de quarta-feira (11), para uma avaliação do trabalho realizado e agradecimento às parcerias. Vale lembrar que a instituição de ensino é hoje uma das referências no Estado.
Eleição é desnecessária
Se o Congresso Nacional não assumir o seu papel de criar e fiscalizar o cumprimento das leis, dentro de pouco tempo não haverá mais necessidade de realizarmos eleição, já que os escolhidos pelo povo não são os que estão ou governarão o país. Hoje é uma ilusão dizer que estamos vivendo em um país democrático.
Governador Zema
Zema (Novo) foi o único no país a se posicionar em relação ao afastamento do governador de Brasília, Ibaneis Rocha, sem qualquer investigação ou prova de que houve omissão nos fatos ocorridos na capital. Considerou uma arbitrariedade a decisão.