Desde a semana passada, foram encerradas as atividades no chamado lixão, situado na região do São Geraldo II. A região hoje se encontra totalmente habitada, inclusive com a construção de vários condomínios. O lixão trazia preocupação, a começar pelo mau cheiro e pela proliferação de moscas. Agora no local, a prefeitura pensa em implantar um parque, transformando em mais uma opção de lazer para a população.
Alinhamento da direita
Por coincidência, ou não, o certo é que nesta quinta-feira o vice-governador Mateus Simões (Novo) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) estiveram em Montes Claros para cumprirem agenda distinta. A novidade é que ambos se encontraram em almoço já programado. A conversa amistosa entre os dois deixa claro que, na disputa pelo Governo de Minas, a direita vai caminhar unida. Este desenho já havia aparecido nos holofotes do processo no final do mês passado, quando da visita a Belo Horizonte, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com participação do governador Zema (Novo) e toda a classe política aliada da direita. Os discursos foram no mesmo tom.
Procura um candidato
Pode até parecer cedo para os grupos políticos fazerem o desenho de como serão as candidaturas majoritárias no Estado de Minas Gerais. O que chama a atenção é a posição da esquerda, que antes do início do processo já jogou a toalha e tem encontrado dificuldade em apresentar um nome. Recentemente, o presidente Lula (PT) deixou claro que em capitais importantes como São Paulo, Minas Gerais e outras, a agremiação não terá candidatura própria e vai buscar aliança. No ano passado, chegou a apresentar o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD) como sendo o candidato ao Governo pela esquerda. Pelo menos até agora o projeto não avançou, até porque os eleitores que votaram em Pacheco são ligados à direita.
Morador de rua
Chega a ser preocupante o crescimento de moradores em situação de rua pelos quatro cantos de Montes Claros. O problema não é de hoje. Já no Governo do prefeito Humberto Souto, a principal crítica era justamente em relação ao trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Social para enfrentar o problema. O então secretário Aurindo Ribeiro era o mais criticado entre o secretariado de Souto. Pelo visto, de lá para cá a coisa não avançou. Hoje é possível perceber a presença de morador em situação de rua, principalmente usuário de droga, em espaços públicos, em baixo da ponte, como na região da Vila Luiz, na Praça do Cemitério, no prédio do Ipsemg, na Rodoviária e vários outros locais. Até agora, vejo a secretaria de Desenvolvimento Social agir com lentidão e sem apresentar proposta concreta.