É preciso que o próprio judiciário explique para sociedade qual o seu conceito de fake news. É um termo inglês (fake= falso e news=notícias). Na prática, são informações falsas que viralizam entre a população como se fosse verdade. Atualmente, estão, principalmente, relacionadas às redes sociais. O problema é que o judiciário simplesmente politizou o assunto, atribuindo caráter político a uma discussão, dentro do viés ideológico.
Combate à fake
Do ponto de vista prático, o discurso do STF de que será implacável com as fake news, não passa de uma missão impossível a ser cumprida a tempo e a hora. Mesmo não tendo bola de cristal, posso afirmar que aquela corte se limitará a agir alimentada por partidos e políticos envolvidos no processo, com holofote na disputa presidencial. A análise se baseia no fato de que, faltando pouco menos de dois meses para as eleições, assistiremos, nas redes sociais e na própria imprensa militante, a divulgação de milhares de fake news, e não haverá tempo para retirada e punição de todos os envolvidos. De mais a mais, resta saber qual será a ótica do STF para analisar os fatos.
Erradicação da pobreza
Se o propósito é tentar enganar o eleitor, o candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) está no caminho certo. Ao falar suas propostas, frisou que a número um será a erradicação da pobreza. Desde que o mundo é mundo sempre houve e haverá pobreza e fome. Não existe solução mágica. Seria mais prudente se limitar a dizer que a 1ª proposta será priorizar o combate à fome e à pobreza.
Efeito multiplicador
Desde o início da discussão do processo eleitoral, fiz questão de trazer dicas para atender, principalmente, candidatos iniciantes. Tomando como base que campanha municipal é totalmente diferente de uma estadual, apresentei como dica a necessidade de colocar em prática o chamado efeito multiplicador. Para conseguir ser eleito deputado, o candidato necessitará em torno de 30 mil votos (10% do quociente eleitoral). Devido á falta de tempo, é preciso trabalhar grupos multiplicadores. Tal procedimento se faz necessário porque o candidato não tem como estar em todos os lugares ao mesmo tempo, e o trabalho voto a voto não será suficiente para ser eleito. Fazer campanha de vereador querendo ser eleito deputado é missão impossível.
Cadê o passeio
Por diversas vezes, tanto pessoalmente, como através da coluna, cobrei da prefeitura de Montes Claros um passeio na esquina da Avenida Sidney Chaves com Avenida Minas Gerais. No local, a população é obrigada a dividir espaço com os veículos. Chega a ser um absurdo admitir a confluência de duas avenidas sem passeios para pedestres.