Não tenham dúvidas de que, pelo menos, no meio dos profissionais da imprensa a indicação do nome da jornalista Juliana Peixoto para a Secretaria de Esportes de Montes Claros agradou a todos os comunicadores. A preocupação é em relação aos últimos anos da referida pasta, que não acrescentou nada na história do esportes da cidade, principalmente especializado. Não é nenhuma crítica, ou novidade dizer que até então a direção estava entregue a pessoa com competência em outra área, mas que ali não sabia diferenciar a bola usada entre uma modalidade e outra. Juliana terá que convencer o prefeito Humberto Souto de que o investimento na estrutura da área de esporte é necessário, mas é função do setor de obra. Terá a missão de fazer com que Montes Claros volte ao cenário esportivo estadual, participando e se destacando. O investimento no Esporte acaba beneficiando diretamente o setor de saúde.
De quem é a culpa
O poder público já não convence mais a população de que as dificuldades que o cidadão assalariado vem enfrentando é culpa do capitalismo. Trata-se de narrativa eminentemente comunista, cujo objetivo é justamente alienar o eleitor. Hoje este trabalhador, que é tachado de pobre, conta com telefone celular, computador, internet e acesso a outros benefícios sociais e tecnológicos. O Estado (Governo) que utiliza tal narrativa para permanecer no poder esquece que é ele o principal responsável pelos problemas cruciais da população, a exemplo da falta de saúde de qualidade, de segurança e educação.
Interferência que incomoda
Até bem pouco tempo os partidos políticos tinham posições definidas na esfera federal, estadual e municipal. A diferença é que, principalmente as agremiações de direita e de centro respeitavam as decisões da direção estadual e municipal. Os entendimentos e acordos eram feitos de forma caseira. Hoje os caciques partidários estão preocupados exclusivamente na negociação de cargos no poder central e blindar seus mandatos. Aqui em Montes Claros, por exemplo, os partidos cujos dirigentes estão presos ao Governo Central, por uma série de razões, entre elas algumas nada republicanas, estão aceitando imposições sem mesmo ouvir a base.
Eleições 2024
A polarização dos embates frutos da disputa de 2022, entre esquerda e direita, apresenta como ponto positivo o interesse e o envolvimento da população nas eleições deste ano. Os pretensos candidatos têm que entender que com o surgimento das redes sociais e a velocidade das informações, narrativas que não sejam verdadeiras dificilmente sobreviverão. Hoje os cidadãos estão mais bem informados e interessados em discutir candidaturas.