O principal assunto político deste final de semana se refere a pesquisa realizada pelo Instituto Veritá em que mostra o quadro de momento na disputa pelo Governo de Minas. Faltando pouco mais de um ano para o pleito eleitoral é preciso prestar atenção nos números, mas sabendo que eles por si só não se sustentam após a realização das convenções. Primeiro que mostra mais de um candidato concorrendo na mesma faixa dentro do mesmo grupo. O segundo ponto é que tais pretendentes terão que mostrar na prática a capacidade de administrar um estado importante como Minas. Entre fazer bem o trabalho como parlamentar e como chefe de executivo existe muita diferença.  
 
Analisando pesquisa
Pesquisa realizada na última semana de março sobre a corrida ao executivo mineiro traz o deputado Nikolas Ferreira (PL) na dianteira com 30,9% das intenções de voto, seguido do senador Cleitinho (Republicanos) com 22,9%. No terceiro lugar aparece o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (Republicanos) com 17,4%, o senador Rodrigo Pacheco com 10,3% eu vice-governador Mateus Simões com 2,9%. O que fica claro é que os candidatos da direita levam grande vantagem sobre a esquerda e com tendência de tal desenho caminhar até o dia das eleições. Outro ponto é que Nikolas e Cleitinho estão no mesmo barco que pode incluir ainda Mateus Simões, que depois de mais de dois anos de Governo tem encontrado dificuldades para entrar nos holofotes do processo. 
 
Analisando Pesquisa-II
Se de fato o senador Cleitinho e o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil tiverem a intenção de levar até o fim a candidatura ao Governo de Minas, um terá que deixar o partido já que os dois estão na embarcação do Republicanos. Em relação ao senador Rodrigo Pacheco chama a atenção o fato de que sendo o candidato preferido do presidente Lula (PT) carrrega o incômodo de fazer parte do PSD onde o presidente da Agremiação Gilberto Kassab está com praticamente os dois pés fora da embarcação de Lula. Ou muda de partido, ou não terá legenda. 
 
Pacheco Fora
Que o senador Rodrigo Pacheco (PSD) andou se movimentando junto a prefeitos do Estado e especialmente do Norte de Minas, tentando colocar seu nome nos holofotes do processo sucessório de 2026 todos nós sabemos. Entretanto é notória as dificuldades que vem encontrando para emplacar, principalmente depois de ter sido anunciado como candidato a governador de Minas, com apoio do PT. Não é pelo fato de ter o apoio da esquerda, mas em face do perfil do eleitor que o elegeu senador. Vale lembrar que a opção por Pacheco foi justamente para derrotar a então candidata Dilma Rousseff (PT). Hoje eu apostaria que a tendência é que ele seja indicado para algum cargo no judiciário pelo seu presidente.