Na visita ao Norte de Minas, até pelo fato de ser um ilustre desconhecido do eleitorado, o candidato ao Governo de Minas pela oposição, Alexandre Kalil (PSD), gastou o vocabulário insistindo na ligação que tem com o presidenciável Lula (PT). Como na última eleição em que participou o candidato petista foi majoritário na região, Kalil, aposta na transferência. Aliás, limitou-se a falar em ações do ex-presidente no país.
 
Januária
Chama a atenção a procissão que candidatos na disputa proporcional têm feito na cidade de Januária. De repente, todos os candidatos estão apresentando uma suposta folha de serviço prestado àquele município, deixando a ideia de que todos os problemas da cidade já foram resolvidos. Aliás, pelo visto, vai sobrar candidato e faltar eleitor em Januária.
 
Pesquisa eleitoral
É de se indignar a prostituição que tomou conta de institutos de pesquisa. Neste mês de ano eleitoral, surgiu um em cada esquina. Não tenho dúvida de que manipulam números, tanto na disputa proporcional como na majoritária. Do nada só aparecem na frente nomes que são de interesse de quem realiza a suposta pesquisa. Dizer que são pesquisas compradas necessitaria de prova. Entretanto, é o que penso da quase totalidade dos levantamentos que estão sendo apresentados.
 
PSDB à deriva
Até bem pouco tempo, os partidos que dominavam o país eram PT, MDB e PSDB. Hoje, apenas o PT conseguiu sobreviver aos holofotes do processo político. Agora mesmo, estamos assistindo o PSDB à deriva, sem nome nas principais disputas majoritárias. Em Minas, foi abandonado pelo MDB, que optou por Zema (Novo). Por falta de opção, estão se entregando aos encantos do PDT, com a promessa de casamento com o presidenciável Ciro Gomes. Uma das exigências é que a caravana pedetista faça parte da embarcação furada de Marcus Pestana (PSDB), que até agora não conseguiu emplacar o projeto de candidato ao Governo de Minas.
 
Reunião Política
Tenho alertado e postado informações orientando candidatos na proporcional em relação a como usar as redes sociais, como direcionar o trabalho de acordo com o perfil do eleitor, bem como se atualizar no contato direto com o eleitor. De todas as ferramentas utilizadas no passado, entendo que as reuniões promovidas por lideranças com eleitores devem ser revistas. Primeiro é porque, na maioria destes encontros, a participação tem sido inexpressiva, colocando em dúvida o custo-benefício. Por outro lado, quando é uma liderança maior, a exemplo de prefeito, este mobiliza seu grupo para a reunião - normalmente são pessoas dependentes da prefeitura, o que também não dá a garantia de voto. As chamadas visitas, caminhadas e o tête-à-tête seriam, hoje, a melhor ferramenta. É o chamado contato direto.

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