Quando um governo tem a pretensão de esconder o que de fato vem acontecendo no país, principalmente com questões relacionadas com a economia, a estratégia é tentar desviar o foco da população criando o que chamamos de “cortina de fumaça”, que indica uma situação ilusória, falseada. Este é o retrato que estamos vivendo hoje no Brasil, onde, certamente orientado pela sua engenharia política, o presidente Lula transforma em novela o embate criado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e aliados do ex-presidente Bolsonaro. A população de modo geral somente não está totalmente “com a visão embaçada” graças as redes sociais que não tem feito o jogo da grande mídia. Se é que vocês me entendem.
Janela fechada
O vereador por Montes Claros, Rodrigo Cadeirante (UB), já deixou claro que volta às urnas em 2026 para a disputa eleitoral. Em 2022 ele foi candidato a deputado federal pelo Rede e obteve 25.709 votos. Agora a situação é totalmente diferente: Primeiro que faz parte do União Brasil que tem o deputado federal, Marcelo Freitas como candidato a federal pelo partido na região; um outro ponto é que ele não tem como usufruir da abertura da janela que acontece antes das convenções. Como o cargo pertence ao partido, no caso de mudança de partido sem a prévia autorização do partido ele corre o risco de perder o mandato. O resumo da história é que para não perder o mandato só resta a ele enfrentar a disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas.
Família Soares
Eleitor querendo saber se procede a informação de que o ex-procurador-geral de Minas Gerais, Jarbas Soares será candidato na eleição de 2026. Acredito que nem o próprio Jarbas tem a resposta. A situação dele é um tanto quanto complicada. Ele foi procurador do Estado indicado como homem de confiança do governador Romeu Zema, mas nunca escondeu o seu alinhamento com o senador Rodrigo Pacheco. Hoje fica difícil saber se ele caminhará com a direita ou para a esquerda. Se não bastasse, o seu filho João Soares, que é funcionário do Senado, lotado no gabinete de Pacheco, já declarou que é candidato a deputado federal. No caso da família Soares a leitura que faço é que não existe espaço para que os dois disputem a mesma eleição.
Lei eleitoral
Já estamos entrando para o mês de setembro e até então a Câmara Federal não iniciou a votação das mudanças na lei eleitoral para valer para 2026. A preocupação se deve ao fato de que as mudanças têm que ser votadas até o final da primeira semana de outubro. É que para valer a Lei tem que ser aprovada um ano antes da eleição. A este respeito o ponto que mais tem recebido a atenção da mídia é a exigência do voto impresso, também conhecido como “voto auditável”.