Vários leitores querendo saber sobre o desenho do atual quadro político de Minas Gerais em especial na disputa majoritária. É fato que se trata de uma missão quase impossível pelo fato dos personagens com intenção de entrar na disputa ainda não terem colocado o time em campo. A única exceção é o atual vice-governador Mateus Simões (Novo). De um lado a esquerda admite que não tem nome para fazer frente aos adversários na disputa, enquanto que a direita ensaia apresentar outras opções além de Simões. O desenho só começará a clarear após o PSD e MDB se posicionarem de fato. De um lado é preciso saber da decisão do Senador Rodrigo Pacheco (PSD) e do ministro Alexandre Silveira (PSD), bem como o posicionamento do presidente da Assembleia, Tadeuzinho Leite (MDB)
Primeiro turno
Se as eleições fossem hoje e houvesse entendimento entre os postulantes da direita na disputa pelo Governo de Minas não seria nenhum absurdo afirmar que o pleito eleitoral poderia ser resolvido já no primeiro turno. É fato que do lado da esquerda o PT tem como única intenção tentar um nome fora da agremiação que venha somar nas pretensões do presidente Lula (PT) de buscar a reeleição.
Presidente do PT
Já está passificado de que a deputada estadual e vice-presidente da Assembleia, Leninha será eleita presidente do Diretório Estadual do PT no dia 6 de julho. Este mesmo desenho não podemos dizer em relação à eleição do diretório municipal em Montes Claros. Semana passada divulguei conversa que tive com o deputado federal Paulo Guedes (PT) quando este comentou que já havia sido definido que Iara Cordeiro será eleita presidente do Diretório Municipal. Fiz questão de conversar com a vereadora Iara Pimentel (PT) e ela informou que não descarta a possibilidade de entrar na disputa. A princípio, a intenção é procurar evitar a disputa, mas pretende colocar seu nome à apreciação.
Coteminas
Certamente se estivesse vivo, o ex-vice-presidente José Alencar, responsável pela criação do grupo Coteminas, estaria envergonhado com tudo que vem acontecendo. Primeiro que sua história empresarial e até mesmo política foi desenhada através da empresa que criou em Montes Claros. Hoje além deste patrimônio ter sido dilapidado estamos assistindo movimento de ex-funcionários que cobra acordo feito com o empresário Josué Gomes do pagamento de verbas rescisórias. No meio destes trabalhadores existem pessoas que fizeram parte da empresa por mais de 30 anos e que praticamente já perderam a esperança de receber. Aliás, na pior das hipóteses não seria nenhum absurdo se a justiça penhorasse o prédio da Cotenor para obrigar o grupo a quitar os débitos. Resta saber ainda se por trás da cortina ainda não existem dívidas com fornecedores.