Na manhã de ontem, o suplente de deputado federal, jornalista Délio Pinheiro, esteve reunido com a deputada Leninha (PT) e outras lideranças petistas. O assunto da conversa foi apoio ao candidato Lula (PT) no segundo turno. A este respeito, procurei o próprio Délio para saber as verdades dos fatos. Este confirmou a reunião, mas alegou que tem outros encontros agendados com Gil Pereira, vereador Rodrigo Cadeirante e Tadeuzinho. Disse ainda que muitos políticos eleitos e não eleitos pediram reunião e está atendendo. Comentou que, por enquanto, não definiu posição e que na próxima semana tem reunião em Belo Horizonte com o presidente do PDT de Minas, deputado Mário Heringer.
Ciro e Tebet
Vários leitores querendo saber minha opinião em relação ao apoio de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB) neste segundo turno. O certo é que nem mesmo pesquisas seriam capazes de afirmar para onde migrarão estes eleitores. A única verdade é que eleitores que votaram em Ciro Gomes (PDT) não queriam votar em Lula (PT) ou Bolsonaro (PL). Não é de esquerda ou direita. Pode ser considerado como de pensamento centro-esquerda. Já o eleitor de Tebet também não era simpático a nenhum dos dois candidatos e enxergava na candidata uma posição mais equilibrada. De qualquer forma, este tem tendência mais para centro-direita. Vale salientar que quem votou em Tebet foi mais pelo conjunto do processo, já que a senadora era uma ilustre desconhecida do eleitorado do país.
Prefeitos na campanha
Na quinta-feira (6), 853 prefeitos mineiros, atendendo convite do presidente da Associação Mineira de Municípios, Marcos Vinícius Bizarro, e o governador Zema (Novo), aderiram oficialmente à campanha para reeleição de Bolsonaro (PL). A decisão foi tomada durante evento na Fiemg, com a presença do presidente da República, Bolsonaro. Deputados e senadores eleitos da base governista também participaram e engajaram no projeto. O foco principal será o Norte de Minas, onde o candidato Lula (PT) fez a diferença.
Solado e saliva
Não adianta os prefeitos simplesmente se manifestarem a favor deste ou daquele candidato, se na prática não “colocarem o pé na estrada”, gastando saliva e solado para tentar convencer o eleitorado. Por outro lado, a omissão poderá custar caro para aqueles que têm projeto político. Ficando “em cima do muro” a tendência é “levar pedrada” dos dois lados. Seja Lula ou Bolsonaro, o correto é mostrar a cara e enfrentar o eleitor.
Futuro político
O que muitos prefeitos até agora não conseguiram entender é que o resultado das eleições de 30 de outubro influenciará diretamente nos dois anos restantes de suas administrações e ainda na sua reeleição ou do sucessor a ser escolhido pelo grupo. É preciso ter lado.