Já comentei na coluna anterior que para entender o que possa acontecer no estado e na região no pleito eleitoral de 2026 é preciso ficar atento aos acontecimentos na capital federal. Agora mesmo estamos assistindo a movimentos em Brasília-DF que poderá decidir de vez a situação da esquerda no pleito eleitoral de 2026. Primeiro que se a economia e a popularidade do presidente Lula (PT) não reagirem neste segundo semestre é fato de que toda a sua base no Congresso Nacional vai por terra. O Governo já percebeu e começa a reforma ministerial com indicação dos aliados de primeira hora e da própria esquerda. O resultado é que Lula está desistindo do Centrão e do Centrão dele. Resultado: sem o Centrão o Governo não sobrevive.
Pintura da Prefeitura
Em coluna anterior critiquei a situação do prédio da prefeitura de Montes Claros, situado entre a Avenida Cula Mangabeira e João Luiz de Almeida, que hoje mais parece um prédio abandonado com as paredes externas apresentando aspecto de sujeira. A este respeito conversei no sábado com o prefeito Guilherme Guimarães e este comentou que a última pintura no prédio foi feita por ele, quando exercia a função de secretário no Governo do prefeito Athos Avelino. Ressaltou que uma nova pintura está programada mas não tem data para acontecer. Acredita que não vai demorar muito.
AABB MOC
Fiquei impressionado com a situação do Clube Social AABB de Montes Claros, cuja estrutura hoje se compara aos principais clubes do país e talvez o mais bem estruturado entre os AABBs do Estado. Vale lembrar que alguns anos atrás, aquele espaço era alvo de chacota e hoje disputa com o Maxmim o direito de está entre os melhores do interior do Estado. Olha que várias obras ainda estão em execução. É fato que os avanços devem ser creditados à diretoria do ex-presidente Mauro Almeida e do atual presidente Silvano Tolentino.
Reforma Eleitoral
O Congresso Nacional inicia no próximo mês a discussão da Reforma Eleitoral. No Brasil todo ano véspera de eleição parlamentares modificam as regras eleitorais de acordo suas conveniências. A este respeito sou de opinião que deveriam acabar de vez com a chamada cota de sexo oposto que obriga a indicação de 30% da chapa de sexo oposto, normalmente de mulheres. Tal determinação não faz sentido porque qualquer cidadão, ou cidadã que seja liderança com visibilidade eleitoral é convidado a participar do processo. Já tal imposição vem trazendo prejuízo para os próprios partidos que têm obrigado mulheres a participarem do processo mesmo sem querer, apenas para completar a chapa. O resultado é que tem sido comum encontrar mulheres que entraram no processo e não fizeram campanha, sendo o partido alvo de denúncias junto à Justiça Eleitoral.