Caiu como uma bomba as declarações, em rede social, do prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (Cidadania). Souto não economizou palavras para declarar apoio à candidatura para reeleição de Bolsonaro (PL), citando que compara o atual governo ao que ele implantou em sua cidade. Citou que não quer que o país volte ao passado. Disse ser homem de centro e não quer que o Brasil se transforme numa Venezuela ou numa Argentina. E concluiu sua fala pedindo, de forma aberta, aos aliados e à população que o acompanhe na decisão. Vale ressaltar que na quarta-feira (24), o vídeo foi postado em quase todos os grupos das redes sociais.
 
Hospital à venda 
A Coluna recebeu informação e investiga a notícia da venda de tradicional hospital em Montes Claros. A pedido da fonte, somente divulgaremos detalhes após a concretização do negócio. Haja coração…
 
Marcelo Aro
Sempre tive respeito pelo deputado federal Marcelo Aro(PP), que agora busca uma vaga no Senado. O que não consigo entender é a decisão dele de, mesmo não sendo do Norte de Minas e ter recebido apoio em várias cidades da região, transferir o legado para uma outra pessoa sem qualquer vínculo com o eleitor norte-mineiro. Trata-se da presidente da Câmara de Belo Horizonte Nely Aquino (PP), que vem sendo enfiada goela abaixo em vários municípios. O pior é que dentro do seu próprio partido, na região, tem candidato a deputado federal. Espero que o eleitor não venda sua consciência.
 
Tendência das urnas
Independentemente da análise deste ou daquele jornalista, e até mesmo das divergentes pesquisas de intenção de voto, o eleitor consegue perceber a movimentação política em direção à urna. Sem ter a intenção de fazer exercício de futurologia, consigo perceber que na disputa pela chefia do país as urnas já dão sinal da direção que o eleitorado vem tomando. Se o itinerário for o que vem mostrando a movimentação do eleitor, fato é que até 10 de setembro a fotografia do que deve acontecer já estará nos holofotes do processo.
 
Decisões monocráticas
Em tese, no campo jurídico, quando falamos em decisão monocrática, estamos falando em uma decisão tomada individualmente por um dos integrantes da corte. Hoje, muitas destas decisões estão sendo entendidas como pessoais e que nem sempre se atém aos autos do processo. O mais triste nessa história é que, por questão de interesse político -partidário ou pessoal, estamos assistindo, nas redes sociais, muita gente aplaudindo decisões que, no meu entender, tratam do cerceamento da liberdade de expressão. Como diria Ruy Barbosa: “ A pior ditadura é a do Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”.