Prefeito de Taiobeiras por duas legislaturas seguidas, o ex-tucano Danilo Mendes, hoje no União Brasil, decidiu enfrentar as urnas como candidato a deputado estadual. A menos que eu esteja enganado, Danilo encontrará dificuldade em aparecer no holofote do processo, já que não tem conseguido contagiar o eleitorado do Alto Rio Pardo. Se confirmado, a sua participação servirá como combustível para fortalecer candidatura de deputado federal.
Caravana petista
A caravana de oposição no Estado de Minas Gerais estará em Bocaiuva nesta sexta-feira, às 18h, quando se reúne com lideranças da região. No encontro está confirmada a presença do pré-candidato ao governo Alexandre Kalil, do senador Alexandre Silveira, do deputado André Quintão e do deputado Patrus Ananias. Vale ressaltar que o grupo, ligado à candidatura de Lula (PT), através da coordenação estadual, anunciou recentemente que neste mês de agosto estará em Bocaiuva o pré-candidato a vice da federação, Geraldo Alckmin (PSB).
Petista em Porteirinha
Antes mesmo da concentração em Bocaiuva, marcada para esta sexta-feira (22), o pré-candidato ao governo de Minas pela oposição Alexandre Kalil (PSD) já marcou reunião em clube de Porteirinha. No anúncio consta a presença não só de Kalil, mas também da deputada Leninha (PT), André Quintão (PT) e do senador Alexandre Silveira (PSD). Chamam atenção nas postagens não constar o nome do ex-prefeito Silvanei Batista, que é pré-candidato a deputado estadual na embarcação petista.
Cabo eleitoral
A chamada dobradinha feita entre candidato a deputado estadual e federal, independentemente de onde esteja filiado, é um processo natural e faz parte do jogo. Normalmente se dá em troca de suporte financeiro ou reduto eleitoral. Entretanto, o que estamos assistindo é candidatos mais experientes aproveitando espaço e visibilidade de novatos para transformá-los em cabos eleitorais. Aliás, em qualquer dobradinha é preciso pensar no que chamamos de custo-benefício.
Uso do Podcast
Quando determinado político decide não participar de longas entrevistas, na sua maioria intituladas de podcast, é simplesmente por acabar não tendo resultado prático. Só tem proveito se a assessoria do candidato usar trechos específicos do material para divulgar nas redes sociais. No caso em que o podcast é realizado pela própria equipe do candidato, é preciso pensar em não exagerar no tempo e construir temas específicos direcionados para o perfil do seu candidato. Vale lembrar que somente militantes ou envolvidos na campanha é que assistem ou ouvem entrevistas e vídeos longos.