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Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Carreira solo

Publicado em 31/05/2022 às 00:42.Atualizado em 31/05/2022 às 08:42.

Estamos assistindo candidatos de primeira viagem que, sem entender como funciona o processo político, tentam tocar a campanha “em carreira solo”. É preciso entender que para avançar é preciso buscar alinhamento, o que chamamos de dobradinha (estadual e federal). A única preocupação deve ser com relação ao perfil do candidato com quem pretendem caminhar.
 
Na majoritária
Ao contrário da disputa proporcional (deputados), na disputa majoritária nem sempre o pretendente encontra parceiro para tocar um projeto mais consistente, sendo obrigado a tocar a carreira solo. Normalmente são candidatos que sequer conseguem aparecer nos holofotes do processo eleitoral. Um exemplo claro é o ex-petista e ex-deputado federal Miguel Corrêa, que se apresenta como candidato ao governo de Minas pelo PDT. Na prática, se apresenta apenas para montar palanque para o presidenciável Ciro Gomes (PDT), que o criticou recentemente. Aliás, Corrêa fará apenas um treinamento para, no segundo turno, ornamentar o palanque de Lula (PT), que é o seu candidato do coração.
 
Chapa majoritária
Nas eleições deste ano em Minas o que mais tem chamado a atenção são os critérios para a formação de chapa majoritária. O normal é que o companheiro de chapa, no caso o vice, seja escolhido usando como critério o aporte financeiro ou a capacidade de agregar votos. Até agora, a escolha tem sido feita de acordo com a conveniência da direção nacional. Um caso típico foi a escolha do deputado estadual André Quintão (PT) para ser companheiro de Kalil (PSD) e que é conhecido apenas na Região Metropolitana de BH.
 
Rejeição
Tem sido um chavão usado por cientistas e analistas políticos de que a eleição será decidida pela rejeição. A única verdade é que tais índices dependem do momento da campanha política. Na medida que o candidato cresce, é natural que a rejeição diminua e vice-versa. De mais a mais, cada eleição tem sua própria história. Querer fazer paralelo com o pleito de 2018 e colocar nos fatos uma pitada de militância.
 
Prédio da PMMG
É preciso que a Prefeitura de Montes Claros discuta com urgência com o governo do Estado o que fazer com o prédio histórico na avenida Camilo Prates, ao lado do Fórum, que durante muitos anos serviu a Polícia Militar. O local foi cercado com tapume metálico, tomando conta de todo o passeio, inclusive empurrando os transeuntes para o meio do asfalto. A transferência do prédio para o município, seja através de permuta ou outra modalidade, resolveria a questão. O que não pode é o compasso de espera, que tem prejudicado a população.
 
Expô Janaúba
O Sindicato Rural de Janaúba realiza, a partir desta quinta-feira (2) até o dia 12, a 39ª Exposição. Trata-se de um dos principais encontros do agronegócio de Minas Gerais.

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