A ministra do STF, Cármen Lúcia Rocha, que é natural de Montes Claros, certamente não esperava que depois de ter sido festejada pelo Norte de Minas, em especial a cidade de origem Espinosa, seria hostilizada por onde passa. Em Belo Horizonte, ela que mora próximo à Assembleia Legislativa, deixou de frequentar a Igreja Nossa Senhora de Fátima, temendo manifestações. Aliás, em 2018, a Câmara Municipal de Montes Claros, através do então vereador Edmilson Magalhães, votou e aprovou a concessão da Placa de Prata Alferes para ser entregue à referida ministra. Se antes ela não veio receber agora é que não existe clima para tal.

Desistiu de desistir
Na coluna anterior divulgamos informação de assessores do governador paulista João Dória (PSDB) de que ele anunciaria a desistência na disputa pela presidência da República. Sem explicação ele acabou voltando atrás e anunciando que continua com o projeto. Em relação a análise de sua situação, continuo com a opinião que até o momento ele não apareceu no holofote do processo como opção de terceira via. Aliás, dentro do próprio ninho tucano ninguém acredita que Dória consiga viabilizar sua candidatura.
 
Vice de Zema
Mais uma vez a coluna saiu na frente quando antecipou que o deputado federal Marcelo Aro estaria com o controle do Podemos, Agir e PP em Minas Gerais e que estes o indicariam para ser o pré-candidato a vice de Zema. Ontem este foi o principal assunto nos jornais do Estado.
 
Candidato laranja
Pelo menos até agora o PDT mineiro está mais perdido do que cego em tiroteio. É o que admite o próprio presidente da agremiação em Minas, deputado Mário Heringer. Ele comentou que a intenção na disputa estadual é apoiar a candidatura de Kalil, mas se este fechar acordo com o PT de Lula, inviabiliza o entendimento, já que a agremiação terá candidatura própria à presidência – Ciro Gomes. Neste caso a opção será o que chamamos de pneu de estepe, ou candidatura laranja. Vão lançar para o sacrifício a candidatura ao Governo de Minas o ex-deputado Miguel Corrêa.
 
Ministro mineiro
Mesmo no apagar das luzes, Minas Gerais foi contemplada com cargo de ministro no Governo de Bolsonaro (PL). O ex-deputado federal Marcos Montes (PSD) assumiu na quinta-feira o Ministério da Agricultura em substituição a Tereza Cristina, que se afastou para concorrer às eleições deste ano. Montes é natural de Sacramento, no Triângulo Mineiro, já tendo sido prefeito de Uberaba. Vale lembrar que em 2018 ele foi candidato a vice-governador em chapa encabeçada pelo ministro do TCU, Antonio Anastasia.
 
Sam Metais
Hoje tem manifestação no Vale das Cancelas contra decisão que cancelou audiência pública para discutir o projeto Bloco-8. Na próxima coluna comentaremos sobre o resultado.