Os levantamentos que têm sido realizados em Montes Claros mostram, de forma clara, que a maioria do eleitorado do município ainda não se decidiu em quem votar na disputa majoritária. A aprovação do prefeito Humberto Souto continua em alta, mas isto não tem refletido no geral, nos candidatos de sua preferência. O certo é que temos tido acesso às pesquisas de consumo interno, mas como não foram registradas, a Legislação eleitoral impede que os números sejam divulgados.
Estadual em MOC
Pelas análises, os candidatos a deputado estadual bem avaliados são Gil Pereira (PSD) – dos mais votados na região nas últimas eleições –, assim como Arlen Santiago ( Avante), Carlos Pimenta (PDT),Tadeuzinho (MDB), Ariadna Muniz ( Republicanos) e Claudim da Prefeitura (Rede).
Federal em MOC
Nas intenções de voto na disputa por uma vaga na Câmara Federal, é possível perceber que a movimentação do eleitorado em torno dos candidatos a deputado federal é ainda tímida. Aparecem bem avaliados pelo eleitorado o deputado Paulo Guedes (PT) – principal candidato da esquerda, por transitar em faixa própria –, Ruy Muniz (Avante), Marcelo Freitas (UB), Rodrigo Cadeirante (Rede) e Délio Pinheiro (PDT).
Disputa presidencial
Como não estamos autorizados a divulgar pesquisa eleitoral realizada para consumo interno, tivemos acesso a levantamentos, mas estamos impedidos de comentar. Entretanto, é fato que a tendência que vem ocorrendo em vários cantos do país, que é o crescimento do candidato a presidente Bolsonaro (PL), também tem sido percebida em Montes Claros. Nos últimos pleitos o PT sempre apareceu na dianteira. Alguns atribuíram ao envolvimento das comunidades cristãs.
Movimentação e pesquisa
Por mais otimista que sejam os envolvidos em uma das principais candidaturas à presidência da República, parte dos eleitores tem alimentado dúvidas em relação aos números apresentados pelas pesquisas de intenção de voto e os movimentos das ruas. A este respeito, alguns pontos podem explicar o fato. A primeira explicação é de que eleitores da esquerda se sentem acuados e estão preferindo não se manifestar publicamente, mas, sim, nas urnas. O que é possível. Um segundo ponto é: o fato de que grande parte das empresas ligadas a institutos de pesquisas e órgãos de imprensa – historicamente alimentados pelos recursos públicos –, tem interesse direto e não espelham a realidade. O certo é que as duas opções são possíveis e só saberemos quando ouvirmos as vozes das urnas no dia 2 de outubro.