O manual da política determina que na disputa majoritária é importante manter em segredo o maior tempo possível as articulações que vem acontecendo nos bastidores. Neste particular a esquerda em Minas Gerais a todo instante deixa vazar nome possível de ser indicado para a disputa do Governo do Estado. No centro da discussão ainda continua o nome do senador Rodrigo Pacheco que ainda alimenta o desejo de ser indicado para o STF em substituição ao ex-ministro Barroso. Também o nome da prefeita de Contagem, Marília Campos (PT) foi colocado na cena da disputa. Da mesma forma, ontem foi apresentado o nome do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PDT) como pré-candidato. Por fim, nesta semana ouvi de um dos integrantes da cúpula que o nome do ex-procurador-geral de Minas, Jarbas Soares também foi colocado na mesa.

Jarbas Soares
Integrante da cúpula do PT que informou a coluna de que não está descartada a apresentação do nome do ex-procurador de Minas, Jarbas Soares como candidato da esquerda ao Governo de Minas, salientou que este vem percorrendo todo o Estado para reforçar seu projeto. O que fica claro é de que ele, de uma forma ou de outra, participará do processo eletivo de 2026. Se não conseguir emplacar o seu nome vai atuar como cabo eleitoral do seu filho João Rafael Soares, que vem se apresentando como pré-candidato a deputado federal. Vale lembrar que tanto Jarbas, como seu filho pertencem ao grupo político do senador Rodrigo Pacheco.

Sonotur
Moradores da região do bairro Santo Antônio que imaginavam que ficariam livres de um problema com a derrubada do antigo prédio do Motel Sonotur, que abrigava dezenas de moradores de rua e usuários de drogas, vivem no momento o mesmo problema só que em dose dupla. Comerciantes e moradores informaram que o terreno tem sido utilizado para o descarte de lixo, principalmente por parte de carroceiros. Se não bastasse, os usuários de drogas apenas deixaram o terreno para abrigar em rua lateral. Na pior das hipóteses, a justiça e prefeitura deveriam encontrar uma forma de pelo menos exigir dos proprietários que o local seja cercado, evitando o descarte de lixo.

Audiência pico de energia
Nos últimos dois meses ocorreram em Montes Claros várias queixas de moradores e a divulgação na imprensa dos constantes pico da energia fornecida pela Cemig. Todos os interessados e envolvidos no assunto foram convidados, mas faltou a presença do público atingido pelo problema, de representantes da prefeitura, da classe política entre outros. Para se ter idéia, apenas o promotor Felipe Caires e o presidente da regional do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Denilson Caldeira Rocha compareceram. Não basta reclamar. É preciso ter interesse em se envolver no problema e discutir e buscar uma solução.