A direção do PT em Montes Claros ameaça expulsar o vereador Aldair Fagundes, alegando posicionamento contrário ao do partido no município. O presidente do PT em Moc, Paulo Rogério, informou que, caso o vereador não solicite a desfiliação, a legenda pretende abrir processo de expulsão. O imbróglio começou quando, na última sexta-feira, a agremiação divulgou nota criticando o prefeito Humberto Souto por anunciar na imprensa que não pagaria os professores porque o governador Fernando Pimentel (PT) não havia repassado os recursos. O PT alegou que Souto usava o assunto para exploração política. Ontem, durante reunião da Câmara, coube ao vereador Aldair Fagundes fazer a leitura de documento em que o prefeito anunciava o pagamento, provocando constrangimento no ninho petista.
Aldair Fagundes
Indagado sobre a posição da direção do seu partido, o vereador Aldair Fagundes (PT) comentou que somente se manifestará depois que for oficializado pela agremiação. Sobre a leitura da informação da prefeitura que pagará o professorado, Fagundes se limitou a dizer que sua preocupação é em defender os professores e que fez apenas o comunicado sobre o pagamento.
Convite PPS
Informação colhida pela coluna dá conta de que o prefeito Humberto Souto e o secretário Claudinho Rodrigues, presidente do PPS, haviam convidado o vereador Aldair Fagundes (PT) para se filiar na agremiação.
Somos oposição
O presidente do PT de Montes Claros, Paulo Rogério, informou à coluna de que tomará providências em relação a filiados do partido indicados para assumirem cargo na prefeitura. Comentou que o seu partido é de oposição à administração e quem quiser continuar terá de deixar o partido ou será expulso.
Constrangimento
O não cumprimento de ordem judicial acabou provocando constrangimento entre secretários de Montes Claros. A juíza da 1ª Vara, Cibele Lopes Macedo, havia determinado a prefeitura a aprovação de croqui de área no bairro Vila Mauriceia, onde moradores provaram o direito de usucapião, enquanto que a prefeitura entendia ser proprietária do terreno. A decisão saiu em 2 de agosto e a prefeitura tinha 15 dias para cumprir, o que não aconteceu. Além da multa diária, os responsáveis responderiam por crime de desobediência. Temendo consequências, o procurador-geral do município, Otávio Rocha, publicou no “Diário Oficial” nota em que diz: “considerando que a Secretaria de Infraestrutura e Planejamento Urbano se negou a cumprir decisão judicial que determina a aprovação do Croqui, avoco a competência e aprovo, nos termos determinados na decisão judicial proferida”.
Postos de gasolina
É preciso ir fundo nas investigações em relação às fake news divulgados nas redes sociais anunciado greve de caminhoneiros, o que provocou uma corrida aos postos de gasolina. Donos de postos de gasolina, principais interessados, aproveitaram para aumentar o faturamento. Tão logo começou a corrida, cuidaram logo de aumentar o preço dos combustíveis.