No encontro realizado no sábado (11) em Belo Horizonte, pelo PSDB, dois fatos chamaram a atenção dos militantes tucanos. O primeiro foi a recondução do deputado federal Paulo Abi-Ackel a presidência da agremiação em Minas Gerais. O segundo ponto foi o anúncio de Aécio Neves de que o PSDB retornará ao Governo de Minas com candidatura própria. Como em colunas anteriores já havíamos divulgado que Neves havia manifestado desejo de participar da disputa majoritária no Estado em 2026, é certo que o candidato será ele. Aliás, é hoje o único nome do ninho tucano capaz de enfrentar a máquina governamental.
 
Ricardo Campos
Elogiável a iniciativa do deputado estadual Ricardo Campos (PT), que teve requerimento aprovado pela Assembleia Legislativa e na manhã de segunda-feira, promoveu no plenário da Câmara de Montes Claros audiência pública para discutir o asfaltamento da estrada que liga BR-365 a São João da Vereda e a Coração de Jesus. Entretanto, vale salientar que independente da audiência, o Governo do Estado já determinou que no início do ano sejam realizados os levantamentos e na sequência a licitação da obra. Conversei com o coordenador da 6ª Unidade Regional do DER-MG, lotado em Montes Claros e este confirmou as informações levantadas por este jornalista.
 
Legado Pimentel
Que políticos, em especial parlamentares de oposição em Minas, têm a obrigação de cobrar do governador Zema (Novo) providências para realização de obras cruciais no Estado e em especial no Norte de Minas, somos totalmente favoráveis. O que não se pode admitir é que use tais assuntos como palanque político, esquecendo que o ex-governador Fernando Pimentel (PT) esteve à frente do Governo de Minas, tinha conhecimento de todos estes problemas e ano fez nada, ao contrário, deixou o Estado endividado e conseguiu quebrar as prefeituras com a retenção dos repasses devidos.
 
Poderes apodrecidos
O acirramento na política nacional, que ficou conhecido como “nós contra eles”, deixou os três poderes da nação descredibilizados e apodrecidos. Na leva, colocou para dentro do processo a própria Forças Armadas, que assiste pesadas acusações contra vários dos seus oficiais. O caso se agravou com a decisão do ministro Dias Toffoli, que com uma canetada anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht e ainda considerou o presidente Lula inocente nas acusações referentes à Lava-Jato. Com uma única canetada ele conseguiu tirar de vez a credibilidade da população junto aos juízes de primeira e segunda instância e ao mesmo tempo do Ministério Público. Para complicar, agora o CNJ anuncia que vai investigar se juízes participaram dos atos de 8 de janeiro. Fica a pergunta: Em quem confiar?

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