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Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Abstenção

Publicado em 09/08/2024 às 00:00.

Os levantamentos que têm sido realizados por institutos de pesquisa no Norte de Minas mostram de forma clara de que a maioria do eleitorado não está envolvido ou interessado de forma direta nas eleições municipais deste ano. Um pesquisador conceituado e que sempre acreditou no seu trabalho, informou que levantamentos mostram que se as eleições não fossem obrigatórias em torno de 35% não iriam votar para prefeito. Em 2020 a abstenção chegou a 22%.

Prefeito vereador
Em Capitão Enéas o final das convenções acabou mudando toda regra do jogo. É que o ex-prefeito César Emílio (PT) que no início do processo havia anunciado que seria candidato acabou desistindo e lançando o seu filho Lício César como candidato a prefeito, que também desistiu para apoiar a candidatura de Marilene Faustino (PSB). A outra novidade é que o ex-prefeito César Emílio será candidato a vereador, entendendo ser uma forma de fortalecer a chapa. Vale lembrar que Marilene sempre fez parte da esquerda, inclusive já integrou o PT. O atual prefeito Reinaldo Landulfo Teixeira ( Solidariedade) vai para a reeleição tendo como vice o ex-vereador Binga.

Como assim?
Um fato que chama a atenção na eleição em Capitão Enéas e a posição do Avante que carrega no município duas bandeiras. A informação que chega à coluna é de que a candidatura à reeleição de Reinaldo Teixeira (Solidariedade) tem o apoio do deputado estadual do Avante Arlen Santiago, enquanto que a candidata da oposição Marilene (PSB) tem o apoio do deputado federal Luis Tibé também do Avante. Resultado: É certo a participação do partido no próximo governo.

Vice de Ruy
É fato de que até o dia 15 deste mês os partidos poderão realizar ajustes, inclusive substituições. A este respeito parte dos holofotes do processo em Montes Claros estão voltados para o PSB de Ruy Muniz. No primeiro momento havia a expectativa de que o seu vice seria o ex-vereador Kiko Canela (PSB). O fato acabou não se concretizando durante a convenção. Foi divulgado nas redes sociais de que o nome poderia ser de sua esposa a ex-deputada Raquel Muniz, o que até agora não foi sacramentado. A este respeito vejo que dentro da agremiação tem um nome que agrega e dá respaldo à chapa. Trata-se do ex-vereador e conceituado médico cardiologista Rosemberg Medeiros, que inclusive filiou ao PSB a pedido de Kiko Canela. Conversei com ele na quarta-feira (7) sobre o assunto e percebi que a sugestão foi bem aceita.

Recurso de campanha
Tem muita gente fazendo as contas de gastos de campanha baseado em campanhas anteriores. A análise é relativa. Em municípios com população acima de 200 mil habitantes o volume de recursos tem que ser suficiente para toda estrutura de campanha, como locomoção, coordenação, equipe de marketing, contratação de advogado, contador, aluguel de veículos, combustível e outros. Neste caso, a compra de liderança é um gasto sem qualquer garantia. Em cidades menores o gasto com estrutura é menor, mas devido ao grau de pobreza e dificuldade, principalmente em áreas rurais é possível contrariar a legislação eleitoral e comprar lideranças e eleitores. Aliás, tal prática é feita principalmente por candidato a vereador.

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