Terezinha Camposterezinhaorquidea@gmail.com

O amor (adaptação)

Publicado em 01/06/2023 às 20:23.

Quisera ser como um pássaro livre
Que voa altaneiro na imen-sidão do espaço
E mostrar aos homens a graça de ser feliz
Quisera ser como uma rosa exuberante
Que às vidas perfuma e a todos encanta
Quisera ser quem sabe um rouxinol
Pássaro de canto melodioso, que levasse
A esperança às vidas em desespero
Com um canto sereno e mavioso!
Que bom seria se eu fosse uma cascata pródiga!
Para descansar as vida dos cansados e sobrecarregados
Quisera ser uma árvore frondosa, para que à minha sombra
Repousassem os desamparados e encontrassem abrigo
Os desabrigados.
Não, não quero ser uma rosa.
As pessoas arrancariam as minhas pétalas
E, logo eu não seria tão encantadora
Um rouxinol não quero ser.
Muitas crianças me abandonariam estreitando-me
No limite de um alçapão.
A Cascata? Ah, a Cascata!
Não quero ser a Cascata; os homens me
Destruiriam com a força da civilização!
A árvore não posso ser.
E os motosserras que me derrubariam por terra
Sem leva em conta
A dor que residiria em mim?
Mas para confortar os desesperançados,
Acalmar os aflitos, tranquilizar os angustiados
Firmar os passos trôpegos, confortar os desabrigados...
Que poderia eu ser?_ O amor!
Sim, o amor!
O amor constrói, o amor dissipa o ódio;
O amor sepulta a maldade, o amor silencia o egoísmo
O amor lança for o medo, o amor lança luz sobre as trevas.
É... Estou decidida:
Eu quero ser o amor!

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