Terezinha Camposterezinhaorquidea@gmail.com

Itinerário de vida

Publicado em 17/08/2023 às 21:39.

Raimunda Dorilene Pinheiro Pereira foi uma mulher cristã-católica, que veio do Pará e estabeleceu morada no norte de Minas, quando empreendeu em Grão Mogol, norte de Minas Gerais, juntamente com seis companheiras e com apoio de Dom Geraldo Magela de Castro (co- fundador), a Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias Diocesanas da Encarnação.

Foi licenciada em Ciências Biológicas pela Fundação Rosemar Pimentel; Ciências e Letras de Volta Redonda; pós graduada lato sensu em Gerenciamento Ambiental pela Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy, em Duque de Caxias, RJ. Também cursou Iniciação Teológica à distância pela PUC RJ.

No peito dessa mulher tão bem preparada intelectualmente pulsou um coração cheio de amor pelos menos favorecidos, os necessitados, os que vivem à margem da sociedade sem teto e sem pão. Para esses ela dirigiu o seu olhar de ternura buscando um jeito de recuperá-los dessa vida de marginalização. Divisou neles a condição de pessoas capazes de superar as dificuldades fazendo delas trampolins para enfrentarem os embates da vida.

No lançamento do livro Itinerário da Vida pude conhecer através das falas das autoridades presentes ali, a Dorilene, que com seu desprendimento, sensibilidade, amor e respeito fez-me lembrada Madre Tereza de Calcutá e da irmã Dulce, outras mulheres dedicadas à causa da pobreza. Segundo Madre Tereza da Calcutá devemos doar... doar... doar até doer. Irmã Dorilene abriu mão de tudo quanto pudesse envaidecê-la para que os pobres tivessem a oportunidade de dias melhores.

Elas vivenciaram em suas vidas o que está no Evangelho de São Mateus 25:33-40: “Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam em sua casa. Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar”.

Então lhes perguntaram: “Senhor, quando foi que o vimos com fome e lhe demos comida ou com sede e lhe demos água? Quando foi que vimos o senhor como estrangeiro e o recebemos em nossa casa ou sem roupas e o vestimos? Quando foi que vimos o senhor doente ou na cadeia e fomos visita-lo?

Aí o Senhor responderá: “Eu afirmo a vocês que isso é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram”.

Isso ainda é hoje o que Deus espera de cada um de nós; e é realidade o que o cantor Roberto Carlos canta em uma de suas composições:

“Senhor consolai os que choram curai os que sofremNas ruas, nos guetos nos becos escurosNa chuva, no frio, sem teto e sem pãoPiedade daqueles que pensam Que a felicidade é a riqueza, o poderSer feliz na verdadeÉ quem tem Jesus dentro do coração...

No lançamento daquele livro lá no Museu Regional de Montes Claros pude conhecer o grupo das Irmãs Franciscanas Missionárias Diocesanas da Encarnação.

Mulheres elegantes, de caráter nobre, damas em toda extensão da palavra, diligentes e prestativas, ali cuidando de cada detalhe de cada convidado, para que nada viesse a faltar-lhes e que dali saíssem com o coração transbordante de amor.

São elas:

A madre superiora: Maria Valmeres da Silva Barbosa
Ana Francisca Pontes Alexandre
Etelvina Moreira de Arruda
Francisca Rodrigues da Silva
Lisandra Bion
Lúcia Otávio de Oliveira
Maria das Graças Cardoso de Souza
Miraci Nogueira de Queiroz.

Aquele feliz encontro levou-me á reflexão: 

- O que tenho feito para ajudar os pobres e necessitados?

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