(Tati Fernandes/Divulgação)
A artista plástica norte-mineira Luana Z. tem tido o trabalho apresentado no Projeto Muro do SESC em Poços de Caldas desde o último dia 20. Intitulada “A Arte de AMAR”, a exposição segue até 21 de abril e explora o tema do amor e as suas múltiplas formas em preto e branco, uma linha de trabalho inspirado no cordel de uma forma mais contemporâneo.
Na sequência, a exposição seguirá para Uberlândia (de 5 de junho a 30 de setembro) antes de retornar a Montes Claros, em outubro. Mas não é só isso: Luana Z. também estará apresentando seu trabalho em Brasília (DF) na exposição “Sonhos de Niemyer” com o coletivo “Poesia e Arte Urbana”.
A exposição apresenta obras inspiradas nos monumentos do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, na qual a artista destaca inspirações na escultura “Mão”, localizada no centro da Praça Cívica do Memorial da América Latina.
Segundo a artista, uma das obras representa a mão maior que o tamanho real, com linhas retas que transmitem uma sensação de força e poder.
“Os dedos da mão estão abertos num gesto de desespero, transmitindo uma sensação de impotência e vulnerabilidade. Na palma da mão, há um coração linear que parece ter sido cortado na pele e escorre sangue para pulso. Este poderoso símbolo representa a dor e o sofrimento que as pessoas experimentam em sua luta por justiça social e igualdade. A gota de sangue se confunde com as formas das torres gêmeas do Congresso Nacional, representando a ideia de força e poder, evocam a imagem das veias salientes do braço, enfatizando a sensação de força manual e poder físico. Este é uma homenagem às lutas dos povos por liberdade e justiça social e um lembrete do poder da ação coletiva para efetuar mudanças”, diz.
O fundo da tela preta e as linhas curvas brancas ao redor da mão criam um contraste dramático, enfatiza a importância central da mão e o impacto emocional da obra como um todo.
“Já na outra obra as mãos se unem para formar um coração com asas, um coração que voa, representando a liberdade de amar e ser amado e elevando-se acima dos preconceitos sociais, o uso de ‘preto no branco’ na palma da mão enfatiza a ideia de sinceridade e verdade, tanto em nós mesmos quanto na sociedade. As linhas positivas e negativas ao redor dos dedos reforçam ainda mais a ideia de nossas diferenças únicas, mas nossa igualdade fundamental. A pintura é um lembrete de que todos nós temos o poder de provocar mudanças e criar um mundo mais igualitário”, diz.
As obras de Luana Z. são uma poderosa expressão de luta social e política, usando uma abordagem minimalista para transmitir um senso de urgência e impacto emocional. É uma homenagem a quem lutou e luta por um mundo melhor e relembra a luta permanente por justiça social e igualdade.
A exposição ficará aberta ao público, entrada gratuita, de 7 de março a 7 de abril, no Espaço Cultural Renato Russo. Os visitantes são incentivados a vir e testemunhar a impressionante exibição de arte de Luana Z., que é instigante e visualmente deslumbrante.
O Poder da Felicidade
Estão à venda, já em segundo lote, os ingressos para o espaço Master Black para a palestra com o pastor Claudio Duarte que se apresenta em Montes Claros, no dia 28 de abril, no Parque João Alencar Athayde.
Em “O Poder da Felicidade”, o representante religioso aborda paradoxos sociais vivenciados no cotidiano, explora a diferença entre alegria e felicidade, tristeza e infelicidade, sonho e realidade, e também relaciona o tema com a religião.
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Com mais de seis milhões de seguidores no Facebook, mais de sete milhões no Instagram e mais de 64 milhões visualizações no YouTube, Claudio Duarte tem conquistado, ao longo de uma carreira de mais de 20 anos, uma multidão de pessoas por meio de uma comunicação simples e bem-humorada.
Os ingressos estão à venda na Drogaria Minas Brasil e no Sympla.
Lançamento de livro
O escritor montes-clarense Flávio Muniz, depois de lançar recentemente em Uberlândia o primeiro livro – “O Diário de Um Navegante na Covid-19” (Editora Telha) – marcou para os dias 28 e 29 de abril o lançamento em Montes Claros.
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O livro tem como coautores a pedagoga Áurea Muniz e o jornalista Gustavo Medrado – eles que escreveram durante o período de internação do autor.
O autor nasceu e viveu infância e juventude em Montes Claros. É o segundo filho de outros cinco de dona Mara Lúcia e Antônio, mais conhecido como o artista e saudoso “Chita do Pandeiro”.
O lançamento está previsto para o Centro Cultural Hermes de Paula e Restaurante Carrancas, no Mercado Municipal.
Ray
É por meio das plataformas digitais que a artista montes-clarense Ray tem apresentado trabalhos autorais e performances. As faixas “Oi” e “Eu quero saber” são marcadas pela brasilidade, jovialidade e frescor.
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Artista independente, Ray encontrou dentro de si e na composição musical a força para superar as dificuldades. E a música dela como ferramenta para guiar as pessoas na construção da autoestima e amor próprio, para que tenham coragem de seguir os sonhos.
Em nossas próximas colunas, você confere uma entrevista com a artista que contará detalhes da trajetória.