Beleza, informação e história. A exposição “Tudo Konsta” que apresenta a trajetória artística de Konstantin Christoff Raeff e marca o centenário do seu nascimento, comemorado neste ano, pode ser vista até o dia 30 de junho, no Museu Regional do Norte de Minas (MRN).
Participam da exposição os artistas plásticos Mary Gribel, Ssara Diniz, Francisca Assis, Felicidade Patrocínio, Andrea Cardoso, Hélio Brantes, Osmar Oliva, Elton Coutinho, Cleiton Cruz, Luana Z e Cecília Shmith.
Para o professor e artista, Hélio Brantes, foi uma honra homenagear com seu trabalho, pinceladas e criação do artista brilhante que foi Konstantin.
“Fiz humildemente um trabalho que representa o colorido que a gente encontra nos trabalhos de Konstantin e sua alegria de viver, que transcendia na obra do grande mestre. Procurando captar a alegria dos seus trabalhos em pintura, na humanidade do grande cirurgião que foi e cidadão de Montes Claros que se tornou o búlgaro de nascimento”, disse Hélio.
A releitura da obra da artista Francisca de Assis remeteu aos jardins de Konstantin aos montes azuis Montes Claros.
“Coloquei linhas que me levou a memórias de criança junto com a delicadeza da aquarela. Obrigada, Konsta, por ter nos doado tanto das suas viagens paradisíacas. Você foi versátil e muito ousado”, afirma.
Marly Gribel disse que também se sentiu muito honrada em participar da sala no museu onde estão expostas obras de Konstantin Christoff e em realizar releituras da obra do artista.
“Fiz sete trabalhos para homenageá-lo. Usei todas as plataformas que trabalho: tela, faiança e porcelana. E um quadro em azulejo que será exposto em outro espaço da cidade. A iniciativa é da associação de artistas plásticas de Montes Claros”, disse a artista.
O médico e artista plástico Carlos Muniz, amigo de Konstantin, falou sobre o centenário:
“Tive uma conversa muito intensa com Konstantin, chamava-o carinhosamente de Konsta, durante anos e anos, principalmente nos últimos 40 anos, para você ter uma ideia. Konsta foi o que fez minha apresentação falando de meus trabalhos, no Theos House, em 1973. De lá para cá tive uma convivência muito intensa. Frequentava o ateliê dele quase todos os dias. Além de um grande artista, um cirurgião plástico. Participamos de vários salões de arte no Brasil inteiro e organização de vários eventos. Foi um cara além de seu tempo: as ideias, agilidade que ele tinha nos desenhos e pintura. Foi uma pessoa diferente. Tenho um grande carinho e me lembro sempre dele com muita satisfação, de ter convivido com uma pessoa tão fantástica que foi Konsta”, disse Carlinhos.