“Falar de Lucinha é falar de música, é falar de delicadeza, é falar de suavidade, a ela todas as honras dessa noite”, disse, Junia Rebello, presidente da AFL – Academia Feminina de Letras de Montes Claros à Maria Lúcia Macedo Oliveira, ao lhe entregar “nossa mais alta comenda, nosso maior destaque”, como frisou – “a Placa Professora Yvonne Silveira”.
A homenagem relativa ao Dia Internacional da Mulher aconteceu no dia 10 de março no Sobrado Dulce Sarmento, uma professora de piano como Lucinha, à Rua Justino Câmara, 115, sede da AFL. Acolhendo a visitante, Junia Rebello disse amistosa: “aqui é a nossa casa, e sua também”.
De acordo com a presidente da AFL, Yvonne Silveira inspirou seus alunos, assim como Lucinha Macedo faz ao produzir cultura de forma cotidiana. O momento era para abraçá-la e não para apresentá-la. Pela sua contribuição à arte e à cultura de Montes Claros, recebe essa placa que “a coloca no lugar de pessoas que nos inspiram, ajudam, e que nos é mais sagrado”.
A pianista fez curso técnico de piano, canto e educação artística no Conservatório Estadual Lorenzo Fernandez e se graduou em flauta doce e educação artística no Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro. Lecionou flauta doce, piano, teclado e percepção musical.
A acadêmica Maria do Carmo Velloso Durães falou sobre a vida de Yvonne Silveira, assim como explicou a importância da placa.
A homenageada fez seu agradecimento na presença de familiares e amigos. Estiveram presentes à solenidade as seguintes acadêmicas da AFL: Junia Rebello, Marta Verônica Vasconcelos, Maria Luiza Meira, Evany Calábria, Marlene Bandeira, Felicidade Patrocínio, Irani Teles Antunes, Catarina Durães, Dóris Araújo, Ângela Vera Tupinambá Castro, Alcione Vieira, Cecy Ulhoa Tupinambá, Filomena Prates, Terezinha Campos, Lygia dos Anjos Braga, Glorinha Mameluque, Nancy França, Gilsa Florisbela Alcântara, Maria do Carmo Velloso Durães e Mara Narciso.
A condecoração à Lucinha Macedo nos rendeu uma noite harmoniosa, finalizada com “Amo-te muito” de João Chaves, “Paz meu amor” de Luiz Vieira, trechos das músicas de domínio popular “Aquarela Sertaneja” e “Beira mar novo” executadas pelo teclado de Denise Oliveira e pelas vozes de Simone Santana e Christiane Franco, emocionando as centenárias paredes.