Mara Narciso

Hino Nacional Brasileiro

Publicado em 11/01/2023 às 14:12.

“As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico”. Em ordem direta e substituindo palavras difíceis por mais conhecidas, o nosso belíssimo Hino Nacional composto por Francisco Manuel Da Silva e Joaquim Osório Duque-Estrada fica compreensível a qualquer ouvido. Abaixo o meu entendimento da exaltação ao país após os versos já colocados.

Quando o grito “independência ou morte” dado por Dom Pedro I em nome do povo brasileiro ecoou, as margens calmas do Riacho Ipiranga escutaram sua voz e o sol brilhou. Estávamos livres, éramos uma Pátria. O braço forte do povo brasileiro conquistou sua igualdade com Portugal. Sentimo-nos desafiados a manter essa liberdade, e para tal, nossa bravura não teme a morte. Amamos, idolatramos, adoramos nosso Brasil. 

A felicidade de sermos libertos é sonho, é raio de luz, é amor, é esperança! A Constelação Cruzeiro do Sul guarda nosso céu noturno e vela por nós. Somos uma nação gigante, forte, importante, sem medo; formamos um país com futuro de imensa grandeza. 

“Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!”

Os detratores do Hino Nacional alegam não gostar de o país estar deitado para sempre. O berço esplêndido é a natureza abundante que se pretende eternizar, junto ao mar e o céu azuis. Fazemos parte do Novo Mundo e brilhamos na América. Nosso território é exuberante, os campos floridos, os bosques cheios de vida; nossa vida é amorosa no aconchego dessa fonte de amor que é a Pátria. E adiante, mais louvores à grandiosidade do Brasil. 

O país é símbolo de amor eterno, sua bandeira é verde e amarela, cheia de estrelas; pedimos paz no futuro e honramos nosso passado. O povo corajoso, em sua defesa, mais uma vez não teme a morte e luta por sua glória. O refrão é repetido, para enaltecer o Brasil, uma mãe delicada, dona de um colo que acolhe todos os seus filhos.

Significados: plácidas: tranquilas; brado: grito; retumbante: que reverbera; fúlgidos: brilhantes, resplandecentes; penhor: dado como garantia; idolatrada: adorada, venerada; vívido: brilhante, fulgurante; formoso: belo; seio: fonte de vida; garrida: exuberante; lábaro e flâmula: bandeira; verde-louro: verde e amarelo; colosso: importante, poderoso; clava: para combate; solo: chão.

A música é anterior à letra e foi composta em sete de abril de 1831 por Francisco Manuel da Silva, compositor, maestro e professor, nascido em 21 de fevereiro de 1795, e morto em 18 de dezembro de 1865, ambos os ocorridos se deram no Rio de Janeiro.

De acordo com a Wikipédia, “um concurso realizado em 1909 escolheu a letra de Joaquim Osório Duque-Estrada para acompanhar a composição aceita como a oficial do Hino; perfeccionista, Duque-Estrada efetuou alterações em nove passagens sobre a versão inicial. A letra ainda assim não fora objeto de consenso, sendo alvo de grandes debates na imprensa e no parlamento. Sua execução se deu em 1922, na comemoração do primeiro centenário da Independência”.

Compartilhar
Logotipo O NorteLogotipo O Norte
E-MAIL:jornalismo@onorte.net
ENDEREÇO:Rua Justino CâmaraCentro - Montes Claros - MGCEP: 39400-010
O Norte© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por