Mara Narciso

Academia Mineira de Letras transfere, simbolicamente, sua sede para Montes Claros

Publicado em 05/12/2022 às 23:22.

Feliz de Montes Claros que tem dois grandes personagens e pôde comemorar seus centenários no mesmo ano: João Valle Maurício e Darcy Ribeiro receberam honras pelos seus feitos.

No último dia 2 de dezembro, no Centro Cultural Hermes de Paula, união entre a Academia Mineira de Letras e a Academia Montes-clarense de Letras celebrou os dois personagens.

Glorinha Mameluque dirigiu o cerimonial, formando a mesa de honra com as seguintes autoridades: Rogério Faria Tavares (presidente da Academia Mineira de Letras), Guilherme Guimarães (vice-prefeito de Montes Claros), Junia Rebello (presidente da Academia Feminina de Letras), Dário Cotrim (diretor de Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros), Wanderlino Arruda (presidente de honra da Academia Montes-clarense) e Ivana Rebello (presidente da Academia Montes-clarense de Letras).

Acadêmicos presentes: Jarbas Oliveira, Dário Cotrim, Glorinha Mameluque, Ivana Rebello, Itamaury Teles, Téo Azevedo, Dóris Araújo, Wanderlino Arruda, Leonardo Linhares, Felicidade Patrocínio, Amelina Chaves, Lola Chaves, Fabiano de Paula, Édson Andrade e Mara Narciso.

Lendo uma ata de transferência, o presidente Rogério Faria Tavares, doutor em Literatura, transferiu a sede da Academia Mineira de Letras para Montes Claros. O literato falou da sua ligação com a cidade, saudou os homenageados.

O desembargador Rogério Medeiros, que trabalhou em Montes Claros na Vara da Infância e da Juventude, é cidadão honorário de Montes Claros e enalteceu os homenageados. Quando chegou à cidade, aproximou-se de Mário e Darcy Ribeiro. Falou das travessuras de Darcy assim como fez citações de João Valle Maurício. Manoel Hygino, da Academia Mineira, não veio, mas enviou em texto com saudades da sua cidade.

O deputado federal Patrus Ananias, de Bocaiuva, é um grande jurista, faz parte da Academia Mineira de Letras e falou sobre cultura e preservação da vida, desde o homem, até animais e vegetais, pois que a vida precisa estar acima de tudo. Dedicou suas belas palavras a Darcy Ribeiro.

Fabiano Lopes de Paula, sócio-correspondente, esteve presente nesse momento inédito. Guilherme Guimarães elogiou Paulinho Ribeiro, um sobrinho que se sentia filho de Darcy Ribeiro.

Além dos discursos inspirados, ouvimos o Hino a Montes Claros executado por Lucinha Macedo; apreciamos os poemas declamados por Dóris Araújo: “O Sobradão” e “O Coreto da Praça” de João Valle Maurício; Téo Azevedo cantou “Desencantarana das Gerais”, criação dele e Ildeu Braúna; emocionamo-nos com a execução de “O Bardo” e “Amo-te muito”, de João Chaves, apresentadas por Lola Chaves e o “Grupo de Serestas Amo-te Muito”.

Foi relançado o livro “Um Homem que poderia chamar Montes Claros” em homenagem a João Valle Maurício, com fala da sua filha Vitória Maurício; foi lançado “Darcy Ribeiro Centenário”, quando discursou Felipe Ribeiro Athayde, filho de Berta Gleizer Ribeiro. Então, usou a palavra Ivana Rebello, fechando a reunião com uma chuva de boa oratória.

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