Samira Melo
Assistente técnica do Sebrae Minas
O empreendedorismo, de um modo geral, representa oportunidade para quem busca ter uma renda ou melhorar a condição financeira. Para pessoas com diversidade funcional, o empreendedorismo algumas vezes é uma opção que este grupo tem para se inserir no mercado.
Em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU no Brasil, o artigo 35 da Lei Brasileira de Inclusão (também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência), tem como finalidade o estímulo ao empreendedorismo, o trabalho autônomo, condições de acesso e disponibilização de linhas de crédito quando necessárias.
Já é possível ver no mercado soluções inovadoras que, com o uso de tecnologia, atendem as necessidades de pessoas portadoras de deficiências e, ao mesmo tempo, incluem outras da mesma situação no mercado de trabalho.
Como exemplo, vemos o crescimento da demanda por tradutores de libras nos eventos, especialmente após a pandemia e o crescimento das lives.
Não é apenas no mercado digital que é possível ver a preocupação de oferecer produtos inclusivos. No Brasil já temos artesãos produzindo peças com bordados em braile com o intuito de promover a arte.
Alguns negócios também já perceberam o valor mais que social da inclusão de pessoas com deficiência no quadro de colaboradores. A diversidade faz com que mais pessoas se identifiquem com a marca e também com o negócio e, por consequência, a empresa se torna mais atrativa e competitiva.
É importante destacar que, independentemente da forma de atuação que a empresa terá, antes de iniciar um negócio é preciso identificar uma oportunidade e realizar o planejamento.
Nesta etapa, o empreendedor aprende a buscar informações relevantes, dividir tarefas e a estabelecer metas para seu negócio.
Mais importante ainda, é tirar essa ideia do papel e fazer acontecer, pensando sempre que é possível ajudar as pessoas a terem mais qualidade de vida e ainda lucrar com isso!