Há poucas coisas no Brasil em que há unanimidade: a necessidade de uma educação de qualidade é uma delas. Considerada um dos pilares do desenvolvimento socioeconômico de qualquer país, ela tem o poder de promover, enaltecer e ampliar oportunidades em diversos setores da sociedade.
A pandemia da Covid-19, neste sentido, permitiu que a sociedade descobrisse de forma mais ampla a importância e a eficácia da educação a distância. Com a modernidade e o avanço da tecnologia, as plataformas digitais estão cada vez mais dinâmicas, completas e lúdicas. Tudo isso é cenário ideal para o desenvolvimento de uma educação que transcende o físico.
Para se ter uma formação de qualidade já não é mais preciso sair de casa. Isso democratiza ainda mais a educação, porque além do benefício não exigir a presença física, a educação a distância acaba tendo um custo menor e, portanto, mais acessível.
Como a dinâmica do nosso cotidiano mudou radicalmente nos últimos tempos, o sistema educacional brasileiro precisa acompanhar essa nova realidade.
A educação a distância já atrai milhares de adeptos e é tendência mundial, portanto, já não é mais possível aceitar que preconceitos e discriminações a esse modelo educacional ainda ocorram. Mais do que nunca, está na hora de o ensino a distância ser desenvolvido dentro dos currículos do ensino presencial misto, mantendo, claro, as exigências adotadas no ensino tradicional. Regras mais específicas, sem dúvidas, precisam ser estabelecidas, mas a nova modalidade chegou mesmo para ficar.
A educação a distância vai garantir uma maior democratização da educação, permitindo, portanto, que mais brasileiros tenham acesso a um diploma de curso superior, façam pós-graduação, se embrenhem em mestrados, doutorados, pós-doutorado e quanto mais quiser estudar...
Talvez assim, o Brasil consiga ser de fato o país do futuro, uma nação desenvolvida socialmente e economicamente e, sobretudo, democrática, cujo povo seja capaz de definir, efetivamente, o seu destino.