Rumo à flexibilização total
O município de Montes Claros deu ontem mais um importante passo no processo de flexibilização de parte do comércio, garantindo gradualmente a retomada da economia local. A prefeitura colocou em prática a terceira de cinco etapas do processo de reabertura dos estabelecimentos, que vem sendo feita nos moldes do “Minas Consciente”, programa do governo do Estado para orientar a retomada segura das atividades econômicas nos municípios.
A segunda etapa do processo de flexibilização teve início no dia 22 do mês passado, com a reabertura de parte das lojas e serviços onde o risco de disseminação do novo coronavírus é menor. Este plano será feito de forma gradual e se estende até 18 deste mês, quando praticamente todos os lojistas retomariam as atividades.
Nesse processo de reabertura dos estabelecimentos, de acordo com o decreto do Executivo municipal, os empresários têm que garantir também medidas de prevenção à Covid, como disponibilizar álcool em gel, exigir o uso de máscaras tanto para os clientes quanto para os funcionários, além de manter o distanciamento entre as pessoas.
Depois dos primeiros passos na flexibilização, muitos estabelecimentos que voltaram a funcionar em Montes Claros constataram a falta de compromisso de parte da população para garantir essa retomada econômica. Muitos clientes queriam entrar nos estabelecimentos sem máscara e até mesmo sem respeitar as regras de higienização. No entanto, várias lojas chegaram a adotar medidas inclusive para limitar o número de pessoas dentro do comércio.
Nesta terceira etapa, estacionamentos, lojas de joias e bijuterias, escolas de formação de condutores e até festas particulares foram permitidas, com no máximo 20 pessoas. O decreto prevê multa e até cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento que descumprir as normas. Porém, para que o município volte a colocar o trem nos trilhos do crescimento econômico, é necessário a colaboração da população, com o uso de máscaras, higienização, manter o distanciamento necessário e só sair de casa se for em caso de extrema urgência, sob pena de haver um retrocesso e um novo fechamento do comércio.