A variante Delta vai obrigar vários países, inclusive o Brasil, a aplicar a terceira dose da vacina. A princípio, essa dose extra será aplicada em grupos específicos da população.
Os primeiros a receberem essa dose de reforço serão os idosos, que já estavam imunizados com as duas doses há mais de seis meses.
O anúncio do Ministério da Saúde confirmando que a terceira dose será realidade no país veio já com data marcada. O novo ciclo terá início na segunda quinzena de setembro.
Tudo isso, porque a nova variante ameaça trazer com ela uma nova e mais grave onda.
Essa significativa mudança mostra que, ao contrário do que se imaginava, o vírus continua se modificando e a guerra ainda não está vencida. A nova variante, pelo que os especialistas têm identificado, consegue burlar a segurança trazida pela aplicação das duas doses.
Portanto, fica o alerta: mesmo quem completou o esquema vacinal precisa manter todos os cuidados.
Segundo cientistas, a dose extra é muito mais do que uma segurança contra a variante Delta, é uma necessidade para que o organismo de fato consiga construir uma defesa eficaz contra o vírus da Covid.
Todos os países que já estão com o esquema de vacinas adiantado estarão, como o Brasil, aplicando a terceira dose em sua população, senão por uma questão de saúde, por uma questão econômica, já que novos fechamentos impactam diretamente na economia.
Já os países mais pobres, infelizmente, seguirão o esquema de vacina a conta-gotas, já que dependem da “esmola” dos países mais ricos.
Portanto, a conclusão fatal é a de que essa guerra ainda está longe de terminar, porque enquanto a humanidade não se conscientizar de que só a imunização de toda a humanidade será capaz de promover uma proteção efetiva, continuaremos à mercê do vírus e das suas variantes, tentando ganhar uma guerra que pode ser ganha coletivamente, jamais individualmente.