A redução nas taxas de mortalidade pela Covid-19, aliada à vacinação que se encontra em curso, tem trazido a todos uma sensação de segurança. No entanto, o aumento dos casos na Europa e a nova cepa, batizada de Ômicron, são prova de que ainda é preciso cautela. O fato de o vírus continuar em mutação, embora dessa vez com uma cepa menos letal, mas com maior poder de disseminação, mostra que a humanidade ainda está em risco.
Com os fatos inegáveis acontecendo pelo mundo, mais do que nunca é preciso repensar os grandes eventos preparados para celebrar Natal e Ano Novo, como forma de evitar uma maior propagação da nova variante, que de acordo com especialistas, tem burlado, e com facilidade, a imunidade criada pelas vacinas no organismo humano.
Mas é preciso cautela com a economia. O equilíbrio nesse momento tão frágil da humanidade é fundamental para a preservação de todas as vidas, tanto em relação ao vírus, quanto em relação àqueles que se encontram socialmente vulneráveis. Tudo isso, em conjunto, pode representar uma catástrofe sem precedentes para as diversas sociedades.
Diante das novas variantes que se sucedem, não existem mais certezas, apenas insegurança quanto à eficácia das vacinas para todas as facetas que o vírus da Covid-19 ainda pode apresentar. Por isso, manter o distanciamento, usar sempre a máscara, higienizar constantemente as mãos são atitudes que não podem ser descontinuadas.
Ainda não é hora de baixar a guarda. As sociedades que incorreram neste erro estão novamente sob bombardeio do vírus. Portanto, mais do que nunca, o momento crítico que se instalou pede consciência, paciência e determinação coletivas para que a humanidade não perca essa guerra, para um inimigo em forma de vírus e praticamente invisível.
Proteja-se, cuide-se e, mais do que nunca, seja solidário com a dor do outro, com a história do outro, com a fome do outro...Sem pré-julgamentos, sem pré-conceitos, sem apontar de dedo, apenas seja solidário. Porque é a solidariedade que, ao final, poderá salvar a humanidade.