Montes Claros deve começar a flexibilizar a abertura do comércio na próxima semana. Na última quinta-feira, o chefe do Executivo municipal já havia sinalizado com a possibilidade de fazer a retomada das atividades de forma gradual, respaldado em orientações da Secretaria Municipal de Saúde. A medida já vem sendo reivindicada há semanas pelo empresariado local. Muitos deles já tiveram que demitir funcionários e renegociar os aluguéis para não fechar as portas definitivamente.
Nas redes sociais, a abertura do comércio já é dada como certa. Seriam adotadas ondas de risco por atividade econômica, a exemplo do programa “Minas Consciente”, lançado pelo governo de Minas para que os municípios façam o planejamento da retomada econômica de forma consciente, sem riscos aos funcionários e à população.
Em Montes Claros, a “onda branca” incluiria as atividades de baixo risco, como lojas de artigos esportivos, jogos eletrônicos, além de estabelecimentos que comercializam móveis, antiguidades, objetos de arte, fogos de artifício e armamento. Na “amarela”, entrariam as de médio risco, como atividades de papelarias, livrarias e bancas de revistas. Já na “vermelha”, as de alto risco de contaminação, como autoescolas, hotéis, lojas de informática, salões de beleza e lojas de paisagismo e decoração.
A Câmara de Dirigentes Lojistas do município avalia que o pontapé para a flexibilização de abertura das lojas foi a pressão exercida junto ao Executivo municipal após reunião de vários segmentos na Câmara Municipal, onde foi tirado documento entregue à prefeitura reivindicando a abertura das lojas.
Neste momento de agravamento da pandemia de coronavírus, se houver a flexibilização para a abertura das lojas, que sejam adotadas todas as medidas de higienização, como o álcool em gel, uso de máscaras, o distanciamento entre as pessoas e que os possíveis critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de Saúde sejam seguidos à risca pelos comerciantes e empregados, sob pena de contribuir ainda mais para a disseminação da doença.